Revista Brasileira de Ortopedia (Jan 2011)

Parafusos iliosacrais são realmente seguros? Are iliosacral screws really safe?

  • Marcus Vinicius Dias,
  • Flavio Goldsztajn,
  • Flavio Ribeiro,
  • João Matheus Guimarães,
  • José Afraneo Grizendi,
  • Leonardo Rosa Rocha,
  • Marcos Correia,
  • Tito Henrique Rocha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-36162011000700010
Journal volume & issue
Vol. 46
pp. 40 – 43

Abstract

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OBJETIVO: Avaliar a segurança do uso de fixação iliosacral com parafusos em pacientes com lesão do anel pélvico. MÉTODOS: Trata-se de um trabalho restrospectivo analisando por tomografia computadorizada a topografia de 60 parafusos inseridos em 46 pacientes portadores de lesões do anel pélvico e operados no INTO-RJ, no período de 2006 e 2010. RESULTADOS: Em 21,7% dos casos o parafuso encontrava-se fora do corredor de segurança descrito em literatura. Destes, 77% estavam associados a uma redução insatisfatória do anel pélvico. Não houve casos de lesão neurovascular em nossa série. CONCLUSÃO: O uso de parafusos ílio-sacrais é uma técnica segura, pois mesmo em casos onde o parafuso não respeitou uma topografia ideal, não houve complicações significativas associadas a este método. A má redução do anel pélvico é um fator muito importante associado ao mau posicionamento dos parafusos.OBJECTIVE: To evaluate the safety of iliosacral screw fixation in pelvic injuries. METHODS: A retrospective study based on computer tomography evaluation of screw topography and its relationship with the so called pelvic safe corridor. RESULTS: We evaluated the topography of 60 screws inserted in 46 patients sustaining pelvic injuries which were operated in the INTO from 2006 to 2010. In 21.7% of cases the screw was located outside the safe corridor. 77% of these misplaced screws were associated with an unsatisfactory reduction of the pelvic injury. CONCLUSIONS: In our study, a significant rate of misplaced screws in relationship with the safe corridor has been pointed out and in most of these cases an insufficient reduction of the pelvis was also identified. We conclude that iliosacral fixation is a safe adjuvant method for pelvic fixation since in our series even with a relative high incidence of misplacements, no neurovascular injuries have been recorded in association with this technique.

Keywords