Revista UniVap (Nov 2016)

AS ABORDAGENS DEMOGRÁFICAS NA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO ABOLICIONISTA BRASILEIRO

  • Marcelo Penna da Silva,
  • Victor Pereira de Sousa

DOI
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.897
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 40

Abstract

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O presente trabalho visa analisar os impactos demográficos no Brasil, no recorte temporal do período abolicionista (1850 – 1888), onde se analisará partir da Lei Eusébio de Queiroz (1850), cuja proibição efetiva do Tráfico negreiro incentivou a migração de cativos entre as regiões brasileiras – tráfico interprovincial, no qual se deslocavam para o principal ponto do Brasil, as regiões cafeeiras no sudeste brasileiro. Veremos que o incentivo à imigração baseada no processo de branqueamento demográfico foi a solução para dois problemas: o excedente populacional agrícola europeu e a mão de obra assalaria para a lavoura. Dessa forma, compreenderemos que o Brasil, movido pelo crescente mercado capitalista alicerçado no café, retoma o processo de imigração e, influenciado pela maior potência mundial do século XIX, a Inglaterra, consolida o processo abolicionista brasileiro, cujo estão intimamente relacionados à economia do Brasil no Segundo Reinado e a demografia.

Keywords