Pubvet (Dec 2020)

Avaliação de teste imunoenzimático indireto (ELISAi) para anticorpos vacinais anti Brucella abortus B19

  • Diana Maria Lima Lossano,
  • Ligia Isabelle Silva Souza,
  • Lhydyany Gonçalves Furtado de Melo,
  • Ana Paula Madureira,
  • Dirlei Molinari Donatele,
  • Marcos Santos Zanini

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n12a716.1-9
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 12
pp. 1 – 9

Abstract

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A brucelose bovina é uma doença infectocontagiosa provocada tradicionalmente pela bactéria Brucella abortus. O diagnóstico por métodos sorológicos e a vacinação com a cepa B. abortus B19 são as formas convencionais e tradicionais de controle da doença. O teste sorológico de triagem oficial padrão no Brasil é o Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), entretanto não é aceito internacionalmente sendo necessários outros testes para sua validação quando de exportação de animais. Diante do exposto, objetivou-se avaliar e validar um protocolo de ELISA indireto para soro de animais vacinados, tendo como antígeno para sensibilização da placa de poliestireno moléculas solúveis extraídas de uma vacina comercial de B. abortus amostra B19. Em paralelo, o teste AAT foi utilizado como controle para os resultados obtidos. Para tanto, foram coletados soros de 22 novilhas vacinadas com B19 em propriedades rurais da região do estado do Espírito Santo, Brasil nos tempos máximos de oito, 12 e 16 meses após vacinação e submetidos aos testes ELISA indireto e AAT para verificar a presença qualitativa de anticorpos. Os resultados foram avaliados pelos testes estatísticos de qui-quadrado de duas variáveis para verificar associação entre os resultados. Calculou-se o índice de concordância Kappa e também sensibilidade e especificidade, e valores preditivos positivo e negativo. O protocolo de ELISAi utilizando antígenos solúveis de B. abortus deste experimento mostrou sensibilidade (0,7826) e especificidade (0,3023) atingindo o objetivo deste experimento para detecção de anticorpos anti-Brucella em novilhas vacinadas com B19 nos tempos de oito, 12 e 16 meses pós vacinação. Entretanto, observou-se que não existiu uma associação significativa entre os resultados dos testes AAT e ELISAi realizados como mostra o teste de qui-quadrado para tabela de contingência 2x2 (χ2=0,545, p=0,46).

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