Fractal: Revista de Psicologia ()

Práticas de esporte, lazer e cultura do UNICEF

  • Flávia Cristina Silveira Lemos,
  • Dolores Cristina Gomes Galindo,
  • José Araújo de Brito Neto,
  • Leandro Passarinho Reis Júnior,
  • Thais Nogueira,
  • André Benassuly Arruda

DOI
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i1/1009
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 1
pp. 2 – 8

Abstract

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Resumo O artigo presente visa problematizar as práticas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em especial, as dirigidas às crianças e adolescentes pobres por meio de atividades de esportes, lazer e cultura como maneira de forjar segurança, saúde e prevenir situações de violência Esta agência atribui a este grupo social supostas situações de riscos, vulnerabilidades, carências e privações derivadas do pertencimento desta infância e adolescência às famílias pobres, não escolarizadas e pela moradia em comunidades na periferia das cidades. Os modos de vida deste segmento da população são desqualificados e o UNICEF se apresenta como uma agência transformadora destas condições. Os projetos deste organismo multilateral oscilam entre o adestramento disciplinar produtor de docilidade e utilidade ao governo da vida para criar liberdade com segurança por meio de políticas compensatórias, recomendadas como receitas e oferecidas como favores, deixando de lado o campo dos direitos em detrimento da economia política neoliberal.

Keywords