Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Oct 2012)

Digestibilidade intestinal in vitro da proteína de coprodutos da indústria do biodiesel

  • G.S. Couto,
  • J.C. Silva Filho,
  • A.D. Corrêa,
  • E.A. Silva,
  • R.M.P. Pardo,
  • C. Esteves

DOI
https://doi.org/10.1590/s0102-09352012000500020
Journal volume & issue
Vol. 64, no. 5
pp. 1216 – 1222

Abstract

Read online

Determinou-se a digestibilidade intestinal (DI) da proteína de vários coprodutos do biodiesel nas formas de farelo e torta. Foram avaliados oito coprodutos: tortas e farelos de pinhão manso, nabo forrageiro, tremoço, algodão. Os coprodutos foram incubados no rúmen por 16 horas, e os resíduos não degradados no rúmen submetidos à digestão enzimática com solução de pepsina e pancreatina para a determinação da DI. Ainda, nos resíduos da incubação ruminal, foram determinadas: degradabilidade da matéria seca (DR), proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen (PNDR). A digestibilidade intestinal da proteína para os coprodutos do biodiesel variou de 2,4 a 48,6%. Todos os coprodutos avaliados caracterizaram-se como alimentos de alto teor proteico, sendo considerados de alta PDR, e apresentaram baixa digestibilidade intestinal da proteína. A DI da proteína dos coprodutos do biodiesel na forma de torta foi maior em comparação com a dos farelos. A torta e o farelo de algodão apresentaram os maiores coeficientes de DI.

Keywords