Revista Uningá (Sep 2011)

Estresse ocupacional envolvendo a equipe de enfermagem atuante em um centro cirúrgico

  • LUÍS PAULO SOUZA E SOUZA,
  • ANDRÉ PEREIRA PAULA,
  • MANOEL BENTO COSTA FONSECA,
  • ÉCILA CAMPOS MOTA,
  • ORLENE VELOSO DIAS,
  • MARIA FERNANDA SANTOS FIGUEIREDO

Journal volume & issue
Vol. 29, no. 1

Abstract

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Este trabalho objetiva identificar fatores desencadeantes para estresse ocupacional entre a equipe de enfermagem atuante no Centro Cirúrgico de um hospital geral. Trata-se de pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa, realizada no Centro Cirúrgico de um hospital filantrópico de Montes Claros – Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se para coleta de dados o questionário estruturado e validado - “Escala Bianchi de Estresse”. O nível de estresse foi avaliado a partir de questionamentos relativos às atividades desenvolvidas no Centro Cirúrgico. Após, identificou-se e classificou-se (baixo, alerta e alto) o escore para cada atividade. Participaram do estudo 27 profissionais. Maior parte eram técnicos (59,3%) e auxiliares de enfermagem (37%), seguido por enfermeiros (3,7), com média de idade de 32 anos; 88,9% trabalham 12 horas/dia e 11,1% fazem oito horas diárias. Em relação à organização/controle de materiais, e ao relacionamento da equipe, encontrou-se escore 5 e 5,5, respectivamente, tendo classificação alerta para desencadeamento de estresse. Quanto aos cuidados com pacientes, atividades burocráticas e comunicação com a administração hospitalar, obteve-se escore 7, considerado alto para estresse. Portanto, é necessário implantar estratégias de enfrentamento individual e grupal para diminuir a ocorrência do estresse ocupacional, já que pode comprometer a qualidade de assistência e a saúde do profissional.