Gazeta Médica (Mar 2021)

Púrpura de Henoch-Schönlein Bolhosa: Caso Clínico

  • Diana Rita Oliveira,
  • Cristiana Maximiano,
  • Lídia Leite,
  • Margarida Abreu,
  • Filipa Tavares Almeida,
  • Olga Ferreira,
  • Augusta Gonçalves,
  • Manuela Costa Alves,
  • Ariana Afonso

DOI
https://doi.org/10.29315/gm.v8i1.390
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 1

Abstract

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INTRODUÇÃO: A púrpura de Henoch-Schönlein (PHS) caracteriza-se por púrpura palpável associada a dor abdominal, artralgia ou atingimento renal. A variante bolhosa é rara em pediatria, geralmente com bom prognóstico. CASO CLÍNICO: Menino de 3 anos e 8 meses com febre e lesões purpúricas que evoluíram para púrpura palpável e edema tibiotársico bilateral com limitação da marcha. Por persistência de febre, agravamento das lesões cutâneas com aparecimento de vesículas, bolhas purpúricas e ulcerações, edema articular com incapacidade para a marcha e para ortostatismo e dor abdominal, foi reavaliado no serviço de urgência. Analiticamente proteína C reativa 29 mg/L e albumina 3 g/dL, sem outras alterações. Decidido internamento sob amoxicilina/ácido clavulânico e metilprednisolona. Apresentou boa evolução clínica, mantendo lesões cicatriciais e manchas hiperpigmentadas. DISCUSSÃO: A púrpura de Henoch-Schönlein bolhosa é rara em idade pediátrica e um desafio diagnóstico. A corticoterapia pode ser benéfica em alguns casos, sendo necessários mais estudos que corroborem a sua utilização. Na generalidade dos casos tem bom prognóstico.

Keywords