Pesquisa Agropecuária Tropical (Sep 2007)

AVALIAÇÃO QUÍMICA E BIOLÓGICA DA PROTEÍNA DO GRÃO EM CULTIVARES DE MILHO DE ALTA QUALIDADE PROTÉICA CHEMICAL AND BIOLOGICAL EVALUATION OF GRAIN PROTEIN IN QUALITY PROTEIN MAIZE

  • Maria Cristina Dias Paes,
  • Fernanda Menezes Cerqueira,
  • Maria Sebastiana Sebastiana Silva,
  • Maria Margareth Veloso Naves

DOI
https://doi.org/10.5216/pat.v34i1.2335
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 1
pp. 1 – 8

Abstract

Read online

<!-- @page { margin: 2cm } --> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Cultivares de milho de alta qualidade protéica (QPM) desenvolvidos pela Embrapa Milho e Sorgo foram avaliados quanto ao conteúdo de aminoácidos essenciais e aproveitamento biológico da proteína, em ratos Wistar machos, recém-desmamados. Sete grupos de seis animais foram mantidos durante dez dias sob condições ambientais padronizadas, recebendo cada grupo uma das seguintes rações: a) controle a 10% e a 7% de proteína (caseína), b) aprotéica, c) experimentais com milho a 7% de proteína (QPM amarelo - BR 473, QPM branco - BR 451 e milho comum - BR 136), d) mistura arroz-feijão a 10% de proteína (1:1 em base protéica). A qualidade protéica do milho BR 473 foi semelhante à do milho BR 451 e significativamente superior (p < 0,05) à do milho BR 136, segundo os índices NPR (<em>Net Protein Ratio -</em> 3,37; 3,54 e 2,58, respectivamente para BR 473, BR 451 e BR 136) e NPU (<em>Net Protein Utilization -</em> 56%, 58% e 43%, respectivamente). Os milhos QPM possuem valor protéico elevado (média de 83% em relação à proteína de referência), similar ao da mistura arroz feijão, constituindo-se em alimentos promissores para uso em programas de combate à desnutrição no Brasil, em especial para crianças de baixa renda.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">PALAVRAS-CHAVE: Proteína; QPM; qualidade protéica; valor protéico.</span></span></p><!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Quality protein maize (QPM) cultivars developed by <em>Embrapa Milho e Sorgo </em>(Brazil) were evaluated for profiles of essential amino acids and protein utilization using weanling male Wistar rats. Seven groups of six animals were kept in standard environmental conditions for ten days, and fed with either: a) a control diets (10% casein and 7% protein level), b) a non-protein diet, c) maize based diets with 7% protein (yellow QPM - BR 473, white QPM - BR 451 and common maize - BR 136), d) a mixed rice and bean diet with 10% protein (1:1 in protein base). Protein of QPM BR 473 and QPM BR 451 maize cultivars showed similar quality, which was superior (p < 0.05) to that of common maize, according to NPR (Net Protein Ratio - 3.37, 3.54 and 2.58, respectively to BR 473, BR 451 and BR 136) and NPU (Net Protein Utilization - 56%, 58% e 43%, respectively) indexes. Since QPM Brazilian cultivars have high protein value (an average of 83% compared to a reference protein) and show similar quality to the protein found in a rice and bean diet, its use should be encouraged in official Brazilian programs that aim to reduce malnutrition, particularly among poor children.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">KEY WORDS: Corn, quality protein maize, protein value, QPM.</span></span></p> <!-- @page { margin: 2cm } -->

Keywords