Revista Brasileira de Zootecnia (Jan 2010)

Aclimatação morfológica de forrageiras temperadas a padrões e níveis de sombreamento Morphological acclimation of temperate forages to patterns and levels of shade

  • Américo Fróes Garcez Neto,
  • Rasmo Garcia,
  • Derrick Jan Moot,
  • Kátia Fernanda Gobbi

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-35982010000100006
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 1
pp. 42 – 50

Abstract

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As características morfológicas do azevém-perene (Lolium perenne cv. Nui), dátilo (Dactylis glomerata cv. Vision) e trevo-vermelho (Trifolium pratense cv. Pawera) foram avaliadas em resposta a quatro níveis (0, 25, 50 e 75%) e dois padrões de sombreamento (contínuo e alternado), sob três períodos de crescimento (estabelecimento, primeira e segunda rebrotação), na Nova Zelândia, com o objetivo de avaliar as formas de adaptação de diferentes espécies às mudanças no ambiente luminoso. O estudo foi conduzido em delineamento experimental de blocos completos casualizados, com três repetições, entre janeiro e outubro de 2004. A maioria das medidas morfológicas foi afetada pelos níveis de sombreamento. A área foliar específica foi a variável morfológica que variou mais consistentemente em resposta aos níveis de sombreamento, com aumento de 22 a 79% entre as forrageiras. As adaptações morfológicas do dátilo foram as que mais se relacionaram à tolerância ao sombreamento, enquanto as do azevém-perene foram mais relacionadas à expansão da sua área foliar individual. A faixa de sombreamento entre 25 e 50% pode ser considerada a de maior aclimatação morfológica das forrageiras para compensar a restrição luminosa.The morphological characteristics of perennial ryegrass (Lolium perenne cv. Nui), cocksfoot (Dactylis glomerata cv. Vision) and red clover (Trifolium pratense cv. Pawera) in response to four shade levels (0, 25, 50 and 75%) and two shade patterns (continuous and alternate) were assessed in three growth periods (establishment, first regrowth and second regrowth), in New Zealand, to evaluate the adaptation of different species to changes in the light environment. The experiment was conducted in a randomized complete block design, with three replications, between January and October, 2004. Most of the morphological measurements were affected by the shade levels. The specific leaf area was the morphological variable that most consistently varied in response to shade levels, presenting an average increase between 22 and 79% among the forage species. The morphological adaptations of cocksfoot were the most related to shade tolerance, whereas for perennial ryegrass they were more related to the expansion of its individual leaf area. The 25 - 50% shade range can be considered the range of highest morphological acclimation of forages to offset light constraint.

Keywords