Onco.News (Sep 2015)

Avaliação e tratamento da dor irruptiva oncológica

  • Juliana Santos,
  • Carina Raposo,
  • António Oliveira,
  • Ana Leonor Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.58061/on.2015.28.01
Journal volume & issue
no. 28

Abstract

Read online

A dor irruptiva oncológica (DIO) é definida como uma exacerbação transitória da dor que ocorre quer espontaneamente quer desencadeada por um fator específico (previsível ou imprevisível), apesar do relativamente estável e adequado controlo da dor basal. É fundamental identificar claramente que se trata de um episódio de DIO e não de dor crónica basal mal controlada. O tratamento farmacológico consiste em medicação de resgate – formulações orais de libertação normal de morfina (p.ex. Sevredol®, Oramorph® - Short Acting Opioid - SAO) e formulações de libertação rápida como o fentanilo sublingual, película bucal e transmucoso (p.ex. Abstral®, Breakyl® e Actiq® - Rapid Onset Opioid - ROO). É essencial que os enfermeiros saibam realizar uma avaliação adequada da DIO, saibam ensinar o doente a gerir o esquema terapêutico e saibam reavaliar. Os objetivos da reavaliação são determinar a eficácia e tolerabilidade do tratamento da DIO e se houve ou não alguma alteração da sua natureza. Uma reavaliação inadequada pode levar à continuação de um tratamento ineficaz e/ou inapropriado.

Keywords