Revista Espaço Acadêmico (Apr 2021)
A Covid-19 e os desafios para a ressignificação do sindicalismo contemporâneo
Abstract
Os novos rumos do sindicalismo contemporâneo, bem como a crise que o assola já constituíam uma pauta urgente nos estudos do Direito do Trabalho, em virtude da hipercomplexificação das estruturas sociais e laborais em permanente mutação informada pela implementação das novas tecnologias. A evidência da Covid 19 acelerou drasticamente uma série de mudanças jurídicas e comportamentais no mundo do trabalho, as quais se fazem sentir também no seio das relações coletivas de trabalho, já bastante afetadas pela reforma trabalhista de 2017. Deste modo, presente estudo pretende abordar estas crises no contexto da pandemia associado às causas remanescentes acima referidas. Tem como objetivo demonstrar a necessidade de reconstrução do movimento sindical a partir de novas pautas, a fim de que possa ressurgir como um movimento revolucionário, emancipatório e contra hegemônico, não apenas meramente reivindicativo, como costumava se apresentar nos últimos tempos. A fórmula tradicional que estruturava o movimento: luta de classes baseada no tradicional sindicalismo de caráter reformista e reivindicatório, ligada ao trabalho subordinado, não corresponde mais aos anseios e necessidades dos trabalhadores da sociedade contemporânea. Assim, a partir do método hipotético dedutivo e da revisão bibliográfica, que passa por obras clássicas até chegar numa vertente crítica e com viés transdisciplinar busca analisar o necessário processo de reconfiguração teórico-dogmática do sindicalismo, ante as novas e urgentes necessidades sociais, a partir da pluralização de sua pauta e da articulação como os movimentos sociais de natureza emancipatória. os novos rumos do sindicalismo contemporâneo, bem como a crise que o assola já constituíam uma pauta urgente nos estudos do Direito do Trabalho, em virtude da hipercomplexificação das estruturas sociais e laborais em permanente mutação informada pela implementação das novas tecnologias. A evidência da Covid 19 acelerou drasticamente uma série de mudanças jurídicas e comportamentais no mundo do trabalho, as quais se fazem sentir também no seio das relações coletivas de trabalho, já bastante afetadas pela reforma trabalhista de 2017. Deste modo, presente estudo pretende abordar estas crises no contexto da pandemia associado às causas remanescentes acima referidas. Tem como objetivo demonstrar a necessidade de reconstrução do movimento sindical a partir de novas pautas, a fim de que possa ressurgir como um movimento revolucionário, emancipatório e contra hegemônico, não apenas meramente reivindicativo, como costumava se apresentar nos últimos tempos. Assim, a partir do método hipotético dedutivo e da revisão bibliográfica, que passa por obras clássicas até chegar numa vertente crítica e com viés transdisciplinar busca analisar o necessário processo de reconfiguração teórico-dogmática do sindicalismo, ante as novas e urgentes necessidades sociais, a partir da pluralização de sua pauta e da articulação como os movimentos sociais de natureza emancipatória.