Cadernos Cajuína (Apr 2024)

O PROCESSO DO ENSINAR E APRENDER NO DE MAGISTRO

  • Nadison Walbert Guimarães,
  • Ricardo Evangelista Brandão

DOI
https://doi.org/10.52641/cadcajv9i2.229
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 2

Abstract

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O presente artigo é fruto de investigações acerca do problema do ensino em Agostinho de Hipona. Sua contribuição em referida temática, pode ser percebida em variados pontos das suas mais diversas obras, e partindo delas, de modo particular a obra De Magistro, é possível indagar-se sobre alguns pontos: qual a melhor forma de mediação para se ensinar? Linguagem? Imagens? Mostrar a própria coisa diretamente? A pesquisa tem ciência que, mesmo Agostinho estando longe cronologicamente dos dias atuais, suas questões reverberam e contribuem ao longo da história com importantes reflexões para o tema do ensino-aprendizagem. O texto Agostiniano pode ser percebido em três momentos: o primeiro é a investigação a respeito da palavra, em seguida sobre a melhor forma de mediação para se ensinar e, por fim, concluirá revelando que o conhecimento da coisa em si é muito mais desejável que seus sinais. Agostinho vai argumentar que nós podemos representar as coisas de várias formas, e todas elas possuem sua utilidade no que diz respeito ao conhecer – “a eficácia dos sinais ou da linguagem não é mostrar (ostendere),mas advertir (admonere), isto é, incitar a procurar” (Xavier, In. Agostinho, 1995, p. 42). Contudo, ele busca saber como se dá o conhecimento de fato das coisas. Assim, é nossa meta neste artigo percorrer o caminho agostiniano e alcançar a compreensão sobre as variadas formas de ensino e aprendizagem, partindo da palavra, passando pelo uso da imagem como método facilitador do ensino, até a realidade em si.

Keywords