Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Nov 2013)

Prega cutânea tricipital como preditor prognóstico na insuficiência cardíaca ambulatorial

  • Priccila Zuchinali,
  • Gabriela Corrêa Souza,
  • Fernanda Donner Alves,
  • Karina Sanches Machado d'Almeida,
  • Lívia Adams Goldraich,
  • Nadine Oliveira Clausell,
  • Luis Eduardo Paim Rohde

DOI
https://doi.org/10.5935/abc.20130185
Journal volume & issue
Vol. 101, no. 5
pp. 434 – 441

Abstract

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FUNDAMENTO: A maioria dos estudos relatando o paradoxo da obesidade utiliza índice de massa corporal (IMC) para classificar obesidade. Dados avaliando o valor prognóstico de outras medidas indiretas de composição corporal são pouco explorados na insuficiência cardíaca (IC). OBJETIVO: Avaliar a associação entre IMC e outras medidas de composição corporal indiretas com risco de morte por todas as causas na IC. MÉTODOS: Parâmetros antropométricos de composição corporal foram avaliados em 344 pacientes ambulatoriais com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) 20 mm estava presente em 9% dos pacientes que morreram e em 22% dos vivos (p = 0,027). Na análise univariada, creatinina sérica, FEVE e classe funcional foram associadas ao risco de morte. Na regressão de Cox, PCT > 20 mm foi o preditor independente mais forte de mortalidade por qualquer causa (hazard ratio: 0,36; IC 95%: 0,13-0,97; p = 0,03). CONCLUSÃO: Embora IMC seja o parâmetro antropométrico mais utilizado na prática clínica, nossos resultados sugerem que PCT pode ser um melhor preditor de mortalidade em pacientes ambulatoriais com IC.

Keywords