Revista Portuguesa de Cardiologia (Mar 2019)
Atrioventricular node reentrant tachycardia: Remote magnetic navigation ablation versus manual ablation – impact on operator fluoroscopy time
Abstract
Introduction and Aims: Remote magnetic navigation systems have demonstrated benefits in the ablation of difficult substrates. Their role in the ablation of atrioventricular nodal reentrant tachycardia (AVNRT), however, has only been studied in small patient series. The aim of this study was to compare the results of AVNRT ablation using magnetic navigation, in a center where every procedure is performed with this system, with manual ablation. Methods: We selected 139 consecutive patients undergoing AVNRT ablation with magnetic navigation by a single operator between January 2009 and June 2016 and compared them to a group of 101 consecutive patients undergoing manual ablation in the same period by the same operator in another hospital. The methodology was the same in both groups. Success rates, complications, procedure time, radiofrequency time, total and operator fluoroscopy time, and recurrence rates were compared. Results: There were no differences in success and complication rates. Procedure and total fluoroscopy times were not significantly different, but operator fluoroscopy time was significantly shorter with the magnetic navigation system (2.4±1.5 min vs. 7.2±4 min; p<0.001). The recurrence rate was higher in the manual group, although without statistical significance. Conclusions: The ablation of AVNRT with magnetic navigation is feasible using the same methodology as for manual ablation. Success and complication rates were similar. Operator fluoroscopy time was significantly less with the magnetic navigation system. Resumo: Introdução e objetivos: A ablação por navegação magnética tem demonstrado benefícios na ablação de substratos de difícil acesso. O seu papel na ablação de arritmias simples tem sido estudado apenas em séries pequenas. O objetivo deste estudo foi comparar a ablação de taquicardia por reentrada intranodal com sistema de navegação magnética num centro em que todos os casos são efetuados com este sistema, com a ablação manual. Métodos: Desde janeiro de 2009 selecionaram-se 139 doentes consecutivos submetidos a ablação de taquicardia intranodal com sistema de navegação magnética por um único operador que foram comparados com um grupo de 101 doentes submetidos a ablação manual pelo mesmo operador no mesmo período, noutro hospital. A técnica utilizada foi a mesma nos dois grupos. Comparou-se a taxa de sucesso e complicações, o tempo de procedimento, o tempo de fluoroscopia total e para o operador, o tempo de radiofrequência e a taxa de recidiva. Resultados: Não se verificaram diferenças significativas em relação à taxa de sucesso ou complicações. O tempo de procedimento e o tempo de fluoroscopia foram semelhantes nos dois grupos, mas no grupo de navegação magnética o tempo de fluoroscopia para o operador foi significativamente inferior. A taxa de recidiva foi superior no grupo de ablação manual embora sem significado estatístico. Conclusões: A ablação de taquicardia intranodal com sistema de navegação magnética é exequível com uma metodologia sobreponível à técnica convencional. A taxa de sucesso e complicações é semelhante. No grupo com navegação magnética o tempo de fluoroscopia para o operador é significativamente mais baixo. Keywords: Supraventricular tachycardias, Atrioventricular nodal reentrant tachycardia, Catheter ablation, Magnetic navigation system, Palavras-chave: Taquicardia supraventricular, TRNAV, Ablação por cateter, Navegação magnética