Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Oct 2021)

Desequilí­brios musculares no joelho: efeitos do ní­vel de atividade fí­sica

  • Venilton Falcão Junior,
  • Rogério Olmedija de Araújo,
  • William Monteiro de Freitas Júnior,
  • Raynara Fonsêca dos Santos,
  • Ewertton de Souza Bezerra

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 94
pp. 926 – 934

Abstract

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A inatividade fí­sica está associada à redução da capacidade funcional, podendo afetar o estado geral de saúde dos indiví­duos. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi comparar razões musculares na articulação do joelho em diferentes velocidades entre indiví­duos com distintos ní­veis de atividade fí­sica classificados pelo IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Fí­sica). Quarenta e dois participantes (homens: 20 (47,6%) e mulheres 22 (52,4%)) foram separados em três grupos pelo ní­vel de atividade fí­sica a partir da classificação do IPAQ, em seguida todos avaliaram o torque muscular de extensores e flexores em um dinamômetro isocinético, com ação concêntrica-concêntrica, em três diferentes velocidades 120°/s, 180°/s e 240°/s. Distintas Anova foram aplicadas com post-hoc de Bonferroni, (p0,05), bem como, as assimetrias não foram significativas entre os grupos em nenhuma das velocidades (p>0,05). Todavia, os valores observados, independentemente do ní­vel de atividade fí­sica, estão abaixo dos preconizados para razão convencional, 0,6 para velocidade mais baixas (120 e 180o/s) e 0,8 para velocidade mais alta (240o/s). Embora o ní­vel de atividade fí­sica não tenha influenciado em assimetrias musculares, pode se indicar que há necessidade de treinamentos especí­ficos (i.e. treinamento de força) para contrapor a redução dos baixos valores observados na razão convencional.

Keywords