Brazilian Journal of Psychiatry (Mar 2012)
No association between the HTR1A gene and suicidal behavior: a meta-analysis A não associação entre o gene HTR1A e comportamento suicida: uma metanálise
Abstract
OBJECTIVE: Dysfunction of serotonin 1A receptors (HTR1A) may play a role in the genesis of suicidal behavior. We studied the association between a functional polymorphism in the HTR1A gene and suicidal behavior. METHOD: We performed a meta-analysis of published genetic association studies by searching through Medline, PubMed, and Web of Science databases to analyze a possible correlation between the rs6295 polymorphism and suicidal behavior in different populations. RESULTS: Four studies comprising a total of nine hundred and fifty seven patients with suicidal behavior and nine hundred and fifty seven controls were the eligible. The G allele of the rs6295 polymorphism may not be associated with suicidal behavior (Random-effects model: OR = 1.08; 95% CI: 0.80-1.45; p(Z) = 0.80) in presence of heterogeneity (Q = 17.84, df = 4, p = 0.0013). In a second analysis that presented no heterogeneity, a negative association was also observed (OR = 0.94; 95%CI: 0.79-1.13; p(Z) = 0.99). CONCLUSION: To our knowledge, the present study is the first meta-analysis searching for a correlation between rs6295 of HTR1A and suicidal behavior. Our results showed no association between HTR1A and suicidal behavior. However, more studies assessing different populations, as well as larger samples, are needed.OBJETIVO: É possível que uma disfunção nos receptores 1A de serotonina (HTR1A) desempenhe um papel na origem do comportamento suicida. Estudamos a associação entre um polimorfismo funcional no gene HTR1A e comportamento suicida. MÉTODO: Realizamos uma metanálise de estudos de associação genética já publicados através de uma busca nos banco de dados do Medline, PubMed e Web of Science para identificar uma possível correlação entre o polimorfismo rs6295 e comportamento suicida em diferentes populações. RESULTADOS: Foram selecionados quatro estudos com um total de 957 pacientes com comportamento suicida e 957 controles. O alelo G do polimorfismo rs6295 não pôde ser associado a comportamento suicida (modelo de efeitos aleatórios: OR = 1,08; 95%CI: 0,80-1,45; p(Z) = 0,80) na presença de heterogeneidade (Q = 17,84, df = 4, p = 0,0013). Em uma segunda análise, sem heterogeneidade, também foi observada uma associação negativa (OR = 0,94; 95%CI: 0,79-1,13; p(Z) = 0,99). CONCLUSÃO: Pelo que nos consta, trata-se da primeira metanálise cujo objetivo é identificar uma correlação entre o polimorfismo rs6295 do HTR1A e comportamento suicida. Os nossos resultados não demonstraram existir uma correlação entre o HTR1A e comportamento suicida. No entanto, são necessários estudos adicionais que incluam outras populações, assim como amostras maiores.
Keywords