Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Aug 1994)

Sonographic features of portal hypertension in Schistosomiasis Mansoni Aspectos ultra-sonográfícos da hipertensão portal na Esquistossomose Mansoni

  • Rogerio Augusto Pinto-Silva,
  • Wilson Luiz Abrantes,
  • Carlos Maurício Figueiredo Antunes,
  • Jose Roberto Lambertucci

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651994000400008
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 4
pp. 355 – 361

Abstract

Read online

The diagnostic value of real-time sonography in the study of portal hypertension was assessed in 66 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni, all with Symmers's fibrosis and esophageal varices. Seventy-one individuals without schistosomiasis were selected as controls. The inner diameters of the portal vessels were measured by sonography in all patients and controls: splenoportography was also performed in the schistosomal group. Intra-splenic pressure was over 30 cm of water in 44 of 60 patients with schistosomiasis. The upper limit of normality for portal vessel diameters was set through receiver operating characteristic curve at 12 mm for portal vein, 9 mm for splenic vein at splenic hilus, and 9 mm for superior mesenteric vein. The best discriminative vein for the diagnosis of portal hypertension was the splenic vein followed by the portal vein. A direct correlation was observed between the diameter of the splenic vein, measured by sonography, and the intra-splenic pressure. Except for the paraumbilical and mesenteric veins, more frequently identified by sonography, there was no statistical difference in the frequency of visualization of splanchnic vessels by sonography or splenoportography.Sessenta e seis pacientes com esquistossomose mansoni hepatoesplênica foram examinados pela ultra-sonografia do abdomen. Trinta e sete também submeteram-se à esplenoportografia. Todos apresentavam fibrose de Symmers e varizes de esôfago. Selecionaram-se setenta e um indivíduos sem esquistossomose como controles. Mediu-se o diâmetro dos vasos porta nos pacientes e controles. A pressão intra-esplênica encontrava-se acima de 30 cm de água em 44 de 60 pacientes com esquistossomose. Os limites superiores da normalidade para os vasos do sistema porta foram definidos como 12 mm para a veia porta, 9 mm para a veia esplênica no hilo e 9 mm para a veia mesentérica superior. O aumento do diâmetro da veia esplênica mostrou-se a alteração mais sensível para o diagnóstico de hipertensão porta, seguido pelo aumento do diâmetro da veia porta. Observou-se correlação direta entre o diâmetro da veia esplênica e da pressão intra-esplênica. Não houve diferença significativa na freqüência de visualização dos vasos esplâncnicos quando se usou a sonografia ou a esplenoportografia, exceto para as veias paraumbilical e mesentérica, mais frequentemente diagnosticadas pela ultra-sonografia.

Keywords