Revista X (Feb 2021)

Rumo a uma pedagogia colonial no/do Sul global

  • Alexander Ortiz Ocaña,
  • María Isabel Arías López,
  • Zaira Esther Pedrozo Conedo,
  • Clayton Fiori

DOI
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78826
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 1
pp. 118 – 147

Abstract

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O presente artigo discute as relações interpessoais que se desenvolvem no espaço de sala de aula entre professores e alunos, considerando a importância dos conteúdos curriculares nessa interação. É necessário que os professores reconheçam a pluralidade e a diversidade das formas de viver, estar, ser, pensar dos alunos, de modo a não incorrer em ações excludentes fundamentadas na colonialidade. Decolonizar a educação significa, entre outras coisas, reconhecer que os indígenas, camponeses, afro ou surdos, chegam à universidade não apenas para aprender, mas também para ensinar. A decolonialidade da educação é alcançada na mesma medida em que a validade e a importância dos “outros” conhecimentos não formalizados pela matriz colonial são reconhecidas. Finalmente, se queremos implantar a biopráxis pedagógica decolonial, devemos fazê-lo com a intenção de configurar o pensamento decolonial, lembrando que as pedagogias decoloniais exigem que os professores desenvolvam o pensamento a partir das margens e da fronteira.

Keywords