Revista da Educação Física (Sep 2020)

O efeito do treinamento pliométrico no desempenho do salto vertical em atletas jovens de basquete

  • Gustavo Augusto Fernandes Correia,
  • Carlos Gilberto Freitas-Júnior,
  • Hugo Alvares Lira,
  • Saulo Fernandes Melo Oliveira,
  • Wlaldemir Roberto Santos,
  • Camilla Karen de Freitas Bezerra da Silva,
  • Paulo Henrique Vaz Silva,
  • Pedro Pinheiro Paes

DOI
https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v31i1.3175
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 1

Abstract

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Este estudo investigou o efeito do treinamento pliométrico (TP) no salto vertical em atletas jovens de basquete. Participaram 39 atletas, divididos em dois grupos experimentais (masculino - GEM e feminino - GEF) e dois grupos controle (masculino - GCM e feminino - GCF). O aplicativo My Jump quantificou a altura do salto a partir do tempo de voo. Para análise dos dados utilizou-se anova de medidas repetidas, tamanho de efeito de Cohen (TE) e a inferência baseada na magnitude, com nível de significância (p≤ 0,05). Os resultados indicam que o GEM e GCM apresentaram melhoras significativas no countermovement jump (CMJ) e squart jump (SJ). O GEF e GCF apresentaram diferenças significativas no SJ com efeito de interação, no CMJ apenas o GEF apresentou melhoras com efeito de interação. No TE, o GEM apresentou maiores efeitos no CMJ e SJ quando comparado ao GCM, no GEF, o TE foi maior somente no CMJ em relação ao GCF. As respostas qualitativas mostraram que o TP é provavelmente benéfico no GEM, já no GEF, mostrou que é provavelmente benéfico no SJ e muito provavelmente benéfico no CMJ. Conclui-se que o TP promoveu efeitos positivos no GEM e GEF, tanto no CMJ quanto no SJ. Nos grupos controles, ambos obtiveram melhorias significativas no SJ, porém no CMJ, somente o GCM apresentou aumento. Ademais, os resultados foram maiores no GEM e GEF em comparação com o GCM e GCF. Assim, o TP é indicado para potencializar o salto vertical em atletas jovens de basquete.

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