Fisioterapia e Pesquisa (Mar 2018)

Prática mental após fisioterapia mantém mobilidade funcional de pessoas com doença de Parkinson

  • Douglas Monteiro,
  • Liliane Pereira da Silva,
  • Priscila Oliveira de Sá,
  • Alisson Luiz Ribeiro de Oliveira,
  • Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano,
  • Otávio Gomes Lins

DOI
https://doi.org/10.1590/1809-2950/17192425012018
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 1
pp. 65 – 73

Abstract

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RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prática mental após a fisioterapia motora para manutenção dos efeitos obtidos na mobilidade funcional de pessoas com doença de Parkinson (DP). Este ensaio clínico randomizado controlado, com cegamento simples, incluiu 14 sujeitos com DP nos estágios de 1 a 3 (escala de Hoehn & Yahr), com idade entre 45 e 72 anos. Após a avaliação inicial com o Timed Up & Go (TUG), Dynamic Gait Index (DGI) e Falls Efficacy Scale - International Brazil (FES-I Brasil), os sujeitos realizaram 15 sessões de fisioterapia motora. Foram reavaliados e divididos randomicamente em Grupo Controle (GC) e Grupo Prática Mental (GPM). Após a alocação, o GPM foi submetido a 10 sessões de prática mental associada a orientações de exercícios domiciliares. O GC foi orientado apenas a realizar os exercícios domiciliares. Em seguida, os grupos foram novamente reavaliados. Verificou-se que o GPM continuou apresentando redução na média de tempo do TUG na segunda reavaliação (p=0,05). Na segunda reavaliação do DGI, o GPM manteve a mesma média de escore da primeira reavaliação e o GC apresentou declínio da média. Não foram verificadas diferenças significativas na comparação intergrupos dos escores na FES-I Brasil. A prática mental foi capaz de manter os ganhos obtidos pela fisioterapia na mobilidade funcional de pacientes com DP.

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