Acta Cirúrgica Brasileira (Jun 2005)

Estudo da regeneração esplênica autóloga e heterotópica em ratos Antologus and heterotopic splenic regeneration in rats

  • José Carlos Lacerda de Souza,
  • Emilio Athiê,
  • Carlos Marigo,
  • Fares Rahal,
  • Djalma José Fagundes

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502005000300011
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 3
pp. 253 – 257

Abstract

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OBJETIVO: estudar a regeneração esplênica dos fragmentos de baço autólogos e heterotópicos implantados na cavidade peritoneal e na tela subcutânea em ratos e comparar os seus aspectos histológicos e citológicos com baço normal. MÉTODOS: 44 ratos Wistar foram submetidos a esplenectomia e receberam fragmentos de auto-implante: GA = na tela subcutânea (n=22) e GB na cavidade peritoneal (n=22). GAI (n=11) e GAII (n=11) receberam implante de fragmento único. GBIII (n=11) e GBIV (n=11) receberam implantes de quatro fragmentos. O baço remanescente foi usado como controle. Após 5 semanas de foram submetidos à eutanásia e foram investigados os aspectos macroscópicos e microscópicos (histológicos e citológicos) dos fragmentos nos seus locais de implante. Os resultados foram submetidos a testes estatísticos não paramétricos(p>0,05). RESULTADOS: Não houve diferença estatística significante entre o grupo que recebeu implante na tela subcutânea (n=22) e o grupo da cavidade peritoneal (n=22). Quanto à presença ou ausência de tecidos esplênicos regenerados (p=0,182), também não apresentou diferença com significância estatística. Os estudos histológicos e citológicos do tecido regenerado não evidenciaram diferenças em relação ao grupo controle. CONCLUSÃO: A regeneração do tecido esplênico autólogo e heterotópico em ratos ocorre nas mesmas proporções tanto na tela subcutânea como na cavidade peritoneal. Os aspectos histológicos e citológicos são semelhantes aos do baço normal.PURPOSE: verify the cytological and histological aspects of the regeneration of fragments of autologous and heterotopic spleen implanted in peritoneal cavity and subcutaneous screen in Wistar albino rats. METHODS: forty four Wistar rats were assigned to one of two groups A(n=22) and B(n=22), which received their implants in subcutaneous screen and peritoneal cavity, respectively, under anesthesia. Those groups were redistributed in two other subgroups A1 (n=11) and B1(n=11), which received one and four splenic fragments in the areas of study. The remaining spleen was guided for cytological and histological processing, and was used as a control group. After five weeks, they were submitted to euthanasia, and peritoneal cavity opening took place as well as subcutaneous screen was taken off in order to search for regenerated splenic tissue. Cytological and histological assessment in the regenerated splenic tissue was performed, and the results were compared to the control group. Statistical analysis no parametric tests (p=>0,05) were used for. RESULTS: there were no statistically significant differences in relation to regenerated splenic tissue in subcutaneous screen (n=22) and the peritoneal cavity (n=22). In relation between presence and absence of regeneration, they're no statistically significant differences (p=0,182). Cytological and histological assessment did not show any statistically significant difference in relation to the control group. CONCLUSION: regeneration of autologous and heterotopic splenic tissue in mice is viable, and occurs frequently. Cytological and histological aspects are similar to normal spleen.

Keywords