Journal of Coloproctology (Oct 2016)

Scheduled maturation in low colorectal and coloanal anastomoses

  • Rubens Henrique Oleques Fernandes

Journal volume & issue
Vol. 36, no. 4
pp. 273 – 276

Abstract

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Introduction: Anastomotic dehiscence is the main complication after low colorectal and coloanal anastomoses. The techniques commonly used are the double-stapling and hand-sewn anastomoses, both are made with immediate maturation. These techniques do not prevent pelvic sepsis in many patients and are not feasible in all cases. Objective: The study aim is to report the technical details and results with the use of scheduled maturation anastomosis in ten patients. Surgical technique: The scheduled maturation anastomosis is done in two steps. The first step is the closure of colonic stump in a way that keeps the mucosa layer in everted position. The second step is the union of the colon and rectum ends by transanal access. All the sutures are made with 2/0 polyglactin. A diverting stoma must be done in all cases. After 30 days, begins spontaneous opening of the anastomosis. Results: Ten patients underwent this technique. There were two cases of stenosis that were treated with digital dilatation in office. All patients had their diverting ostomy closed. Conclusion: The scheduled maturation anastomosis is feasible in difficult cases and may prevent pelvic sepsis in low colorectal and coloanal anastomoses. Resumo: Introdução: A deiscência anastomótica é a principal complicação após anastomoses colorretais baixas e coloanais. As técnicas comumente usadas são o duplo grampeamento e a anastomose manual, ambas são feitas com maturação imediata. Estas técnicas não impedem a sepse pélvica em muitos pacientes e não são exequíveis em todos casos. Objetivo: O estudo mostra os detalhes da técnica e os resultados do uso da anastomose com maturação programada em dez pacientes. Técnica cirúrgica: A anastomose com maturação programada é feita em duas etapas. A primeira fase é o fechamento do coto cólico com pontos que mantém a mucosa evertida. A segunda fase é a união das extremidades do cólon e reto pela via transanal. Todas as suturas são feitas com poliglactina 00. Um estoma para derivação deve ser feito em todos os casos. Após 30 dias, inicia-se a abertura espontânea da anastomose. Resultados: Dez pacientes foram submetidos a esta técnica. Ocorreram dois casos de estenose que foram tratados com dilatação digital em consultório. Todos pacientes tiveram fechamento de sua ostomia de derivação. Conclusão: A anastomose com maturação programada é factível em casos difíceis e pode prevenir a sepse pélvica em anastomoses colorretais baixas e coloanais. Keywords: Rectal cancer, Colorectal anastomosis, Coloanal anastomosis, Palavras-chave: Câncer retal, Anastomose colorretal, Anastomose coloanal