Revista Jovens Pesquisadores (Sep 2014)

MATHIAS JOSÉ VELHO E SEUS ESCRAVOS: O INVENTÁRIO COMO FONTE DE PESQUISA

  • Emanuele Haag,
  • Olgário Paulo Vogt,
  • Roberto Radünz

DOI
https://doi.org/10.17058/rjp.v4i2.4542
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 2

Abstract

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O inventário visto primeiramente como um documento de simples caráter jurídico-civil, quando bem analisado pode servir de base para estudos, e, principalmente, para questionamentos. O presente artigo tem como base empírica o inventário post-mortem do estancieiro Major Mathias José Velho, do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS), realizado nos anos de 1876 a 1879. É digno de atenção a relação de bens e de escravos presentes no inventário do Major; assim como a presença de notas da matrícula dos ingênuos. Esse fato é considerável haja vista que a Lei Rio Branco foi promulgada no ano de 1871, o que deixa como questão o futuro dessas crianças. Esses elementos serão problematizados no presente texto no contexto da escravidão no sul do Brasil.

Keywords