Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia ()

Fragilidade e funcionalidade entre idosos frequentadores de grupos de convivência em Belo Horizonte, MG

  • Lygia Paccini Lustosa,
  • Tais Almeida Marra,
  • Fernanda Pinheiro Amador dos Santos Pessanha,
  • Juliana de Carvalho Freitas,
  • Rita de Cássia Guedes

DOI
https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000200014
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 2
pp. 347 – 354

Abstract

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O objetivo do estudo foi verificar a prevalência da síndrome de fragilidade e sua relação com a capacidade e o desempenho funcional em idosos frequentadores de grupos de convivência. O perfil de fragilidade foi determinado por meio dos critérios perda de peso não intencional; exaustão; baixa velocidade de marcha; baixa força de preensão manual e baixo consumo calórico. A capacidade funcional foi avaliada pelo Timed Up and Go (TUG) e o desempenho funcional, pelo índice de Lawton. O perfil de fragilidade foi apresentado em frequências e a associação foi analisada pelo teste de correlação de Spearman (α = 5%). Participaram 117 idosos (70,1 ± 7,3 anos). A maioria foi classificada como pré-frágil (51,3%). A média do TUG para os não-frágeis (NF) foi 11,3 s (± 1,9), pré-frágeis (PF) 12,7 s (± 3,4) e frágeis (FF) 16,7 s (± 3,3). O escore médio do Lawton em NF foi 29,8 (± 0,6), PF 28,4 (± 3,3) e FF 27,4 (± 2,8). Houve associação das classes de fragilidade com a capacidade e o desempenho funcional (p= 0,001). Houve maior prevalência de idosos pré-frágeis na amostra pesquisada, e idosos frágeis e pré-frágeis apresentaram piores desempenhos nos testes funcionais. Esses resultados reforçam o pressuposto de que a fragilidade compromete a funcionalidade em idosos.

Keywords