Brazilian Archives of Biology and Technology (Jun 2009)

Treatment of shrimp effluent by sedimentation and oyster filtration using Crassostrea gigas and C. rhizophorae

  • Roberto Ramos,
  • Luis Vinatea,
  • Walter Seiffert,
  • Elpídio Beltrame,
  • Júlia Santos Silva,
  • Rejane Helena Ribeiro da Costa

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-89132009000300030
Journal volume & issue
Vol. 52, no. 3
pp. 775 – 783

Abstract

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Efficiency in removing particulate matter from Litopenaeus vannamei shrimp culture effluent was assessed in laboratory scale employing sedimentation and oysters Crassostrea gigas and C. rhizophorae filtration processes. Cylindroconical tanks (100 L) were used in duplicate for sedimentation and 50-L in triplicate for oyster filtration. Fifteen oysters of each species weighing 76-80 g were stocked in each of the filtration treatment experimental units (biomass of 1065 - 1174 g oyster per unit). The control treatment was a tank similar to those used in the filtration treatment but with empty oyster shells. Hydraulic retention time of the effluent was of 6 hours in each treatment. First, effluent went through sedimentation, and then the supernatant went through the filtration tanks. Temperature, pH, dissolved oxygen, salinity, turbidity, total suspended solids, total volatile solids, chlorophyll a and BOD5 were evaluated. During sedimentation and filtration, temperature, pH, salinity and dissolved oxygen concentration remained stable. Sedimentation removed 18, 5.6, 27.5, 45.40 and 23.2% of turbidity, total suspended solids, total volatile solids, chlorophyll a and BOD5, respectively. Chlorophyll a and BOD5 after sedimentation presented significant difference (PEm escala laboratorial, foi comparada a eficiência de remoção de material particulado presente no efluente do cultivo de camarão branco Litopenaeus vannamei, mediante o processo de sedimentação e filtração com ostra nativa Crassostrea rhizophorae e com ostra do pacifico Crassostrea gigas. No processo de sedimentação foram empregados tanques cilindro cônico, em duplicata, de cor preta com 100 L de capacidade total. Para o processo de filtração foram empregados tanques cilindro cônicos, em triplicata, de cor preta de 50 L de volume total. No tratamento de filtração cada unidade experimental foi estocada com 15 indivíduos de ostras de ambas as espécies, com peso médio entre 76 - 80 g, mantendo uma biomassa entre 1.065 e 1.174 g ostra por unidade. Também foi empregado um tanque com as mesmas características ao de filtração, como controle, contendo apenas conchas de moluscos sem animal. O tempo de retenção hidráulica do efluente, em cada tratamento, foi de 6 horas, passando primeiro pelo processo de sedimentação e posteriormente o sobrenadante foi transferido para a filtração. As variáveis avaliadas no estudo foram pH, temperatura, oxigênio dissolvido, salinidade, turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO5. No processo de sedimentação e de filtração, as variáveis temperatura, pH, salinidades e oxigênio dissolvido se mantiveram estáveis. O tratamento de sedimentação conseguiu uma remoção de 18,7%; 5,6%; 27,5%; 45,4% e 23,2 %, para a turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO5, respectivamente, sendo que a clorofila a e a DBO5 foram as variáveis que no processo de sedimentação apresentaram diferenças estatísticas (P<0,05) em relação ao efluente bruto da fazenda. No processo de filtração, a ostra C. rizophorae resultou ser mais eficiente na remoção do material particulado do que a ostra C. gigas, com valores de 62,1%; 70,6%; 36,1%; 100% e 17,2% para as variáveis turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO5, respectivamente. No mesmo processo, C. gigas obteve valores de 56,3%; 41,2%; 27,8%; 51,4% e 8,0% para as essas variáveis. Quando comparados estatisticamente, os desempenhos da C. rizophorae e C. gigas, no processo de filtração, observam-se diferenças significativas (P<0,05) na remoção de sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais e clorofila a. De acordo com os resultados obtidos, nas condições experimentais do teste, pode-se concluir que a ostra nativa apresenta um melhor desempenho que a ostra do pacifico no referente à eficiência de remoção de todos as variáveis avaliadas.

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