Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Aug 2009)

Distortion-product otoacoustic emissions and auditory brainstem responses sensitivity assessment in cisplatin-induced ototoxicity in rats Avaliação da sensibilidade das emissões otoacústicas produtos de distorção e dos potenciais auditivos evocados de tronco encefálico na ototoxicidade por cisplatina em ratos

  • Marcos Rabelo de Freitas,
  • Viviane Carvalho da Silva,
  • Gerly Anne de Castro Brito,
  • José Valdir de Carvalho Junior,
  • Raimundo Martins Gomes Junior,
  • Ronaldo de Albuquerque Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.1590/S1808-86942009000400002
Journal volume & issue
Vol. 75, no. 4
pp. 476 – 484

Abstract

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Cisplatin (cis-diamminedicloroplatinum) is an antineoplastic drug used in the treatment of a variety of cancers, especially head-and-neck cancer. Its ototoxicity, however, has been noted as a common side-effect which limits its use and causes significant morbidity. AIM: to assess distortion-product otoacoustic emissions (DPOAE) and brainstem evoked response audiometry (BERA) sensitivity to detect secondary ototoxicity caused by different doses and means of administration of cisplatin in rats. STUDY DESIGN: Experimental. MATERIAL AND METHODS: Male Wistar rats were intraperitoneally (i.p.) injected with 24 mg/kg cisplatin, divided into three equal doses (8mg/kg) or a single i.p. injection of 16 mg/kg. The animals were evaluated by distortion product otoacoustic emission (DPOAE) or brainstem evoked response audiometry (BERA) on the 3rd and 4th days after the cisplatin injection. RESULTS: Treatment with cisplatin 24 mg/kg resulted in significant DPOAE decrease and it raised the BERA electrophysiological threshold. The 16mg/kg dose could not significantly reduce the DPOAE amplitude, but it raised the animals' hearing thresholds - detected by the BERA. CONCLUSION: In rats, BERA was more sensitivity than DPOAE at detecting cisplatin-induced ototoxicity in rats considering different doses and means of administration.Cisplatina (cisdiaminodicloroplatinum) é um agente quimioterápico usado para o tratamento de várias linhagens de neoplasias, mormente as de cabeça e pescoço. Sua ototoxicidade permanece sendo um dos efeitos colaterais causadores de significativa morbidade e limita sua utilização. OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade das emissões otoacústicas evocadas produtos de distorção (EOAPD) e potenciais auditivos evocados de tronco encefálico (PAETE) na detecção da ototoxicidade secundária a diferentes doses e formas de administração de cisplatina em ratos. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Ratos Wistar machos, administrou-se cisplatina por via intraperitoneal (IP) nas doses de 24 mg/kg, fracionada em três doses diárias ou 16 mg/kg em infusão única. Avaliaram-se os animais através de EOAPD ou PAETE no terceiro (D3) e quarto (D4) dias após o início da infusão das drogas. RESULTADOS: O grupo tratado com 24 mg/kg mostrou diminuição significativa da amplitude das EOAPD e aumento do limiar eletrofisiológico pelo PAETE. A dose de 16 mg/kg não foi capaz de promover redução significativa da amplitude das EOAPD, mas elevou o limiar auditivo dos animais, detectado através de PAETE. CONCLUSÃO: Em ratos, os PAETE foram mais sensíveis que as OEAPD na detecção da ototoxicidade por cisplatina para diferentes doses e formas de administração.

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