Hemodynamic and clinical performance of Solo stentless bioprosthetic aortic valves

Abstract

Objective: To report the hemodynamic profile and short- and medium-term outcomes of Freedom Solo and Solo Smart stentless aortic valves implanted at our center. Methods: Between 2009 and 2015, all patients undergoing aortic valve replacement using Solo stentless valves at our center were enrolled. Clinical and echocardiographic follow-up was carried out six months postoperatively. Survival and major events, including structural valve deterioration and non-structural valve dysfunction, endocarditis, reoperation and stroke, were assessed through medical records or telephone interview with the referring cardiologist up to November 2015 (mean and maximum follow-up 39±22 and 78 months, respectively). Results: Patients’ (n=345) mean age was 72±8 years, 52% were female and median euroSCORE II was 2.7 (1.5-4.7). There was no intraoperative mortality and in-hospital mortality was 2.6%. Postoperatively, mean transvalvular gradient was 11.9±4.5 mmHg and effective orifice area was 1.9±0.5 cm2. Patient-prosthesis mismatch occurred in 14% but was severe in only one patient. Cumulative survival at six years was 72%. Six patients were reoperated: three due to endocarditis, two for structural prosthesis deterioration and one because of periprosthetic fistula. Five patients suffered stroke, three had medically-treated endocarditis and one had structural valve deterioration but was not considered suitable for reoperation. None of the remainder had structural valve deterioration or non-structural valve dysfunction. Conclusions: Solo stentless aortic valves are safe to implant, with promising clinical outcomes in short- and medium-term assessment. Moreover, they show an excellent hemodynamic performance: low transvalvular gradients, large effective orifice areas and low incidence of patient-prosthesis mismatch. Resumo: Objetivo: Descrever o perfil hemodinâmico e resultados clínicos a curto e médio prazo das biopróteses aórticas stentless Freedom SOLO e SOLO Smart implantadas no nosso Centro. Métodos: Foram incluídos todos os doentes submetidos a substituição valvular aórtica por biopróteses stentless SOLO no nosso Centro, entre 2009 e 2015. O follow-up clínico e ecocardiográfico foi aos seis meses de pós-operatório. A sobrevida e eventos major (deterioração valvular estrutural, disfunção valvular não estrutural, endocardite, reoperação, acidente vascular cerebral) foram aferidos através de registos clínicos e entrevista telefónica com o Cardiologista assistente até novembro de 2015 (follow-up médio 39±22 meses, máximo 78). Resultados: A idade média dos doentes (n=345) foi 72±8 anos, 52% eram do sexo feminino e a mediana de euroSCORE II foi 2,7 (1,5–4,7). A mortalidade hospitalar foi 2,6%, não havendo mortalidade intra-operatória. O gradiente transvalvular médio pós-operatório e a média da área de orifício efetivo foram 11,9 ±4,5 mmHg e 1,9 ±0,5 cm2, respetivamente. O mismatch prótese-doente ocorreu em 14% dos casos, sendo um severo. A sobrevida cumulativa aos seis anos foi 72%. Seis indivíduos foram reoperados: três por endocardite infeciosa, dois por deterioração protésica e um por fístula periprotésica. Registaram-se cinco acidentes vasculares cerebrais, três endocardites tratadas farmacologicamente e um caso de deterioração valvular sem condições clínicas para reoperação. Não se registaram outras deteriorações valvulares estruturais ou disfunções valvulares não estruturais. Conclusões: As biopróteses stentless SOLO apresentaram resultados a curto e médio prazo promissores, revelando um excelente perfil hemodinâmico: baixos gradientes transvalvulares, áreas de orifício efetivo grandes e baixa incidência de mismatch prótese-doente. Keywords: Aortic valve replacement, Stentless aortic bioprosthesis, Cardiac surgery, Palavras-chave: Substituição valvular aórtica, Bioprótese aórtica stentless, Cirurgia cardíaca