Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária (Jun 2012)

Control of Strongyloides westeri by nematophagous fungi after passage through the gastrointestinal tract of donkeys Controle de Strongyloides westeri por fungos nematófagos após trânsito gastrintestinal em jumentas

  • Juliana Milani Araujo,
  • Jackson Victor de Araújo,
  • Fabio Ribeiro Braga,
  • Alexandre de Oliveira Tavela,
  • Sebastião Rodrigo Ferreira,
  • Filippe Elias de Freitas Soares,
  • Giovanni Ribeiro Carvalho

DOI
https://doi.org/10.1590/S1984-29612012000200016
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 2
pp. 157 – 160

Abstract

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Strongyloides westeri is the most prevalent nematode among equines aged up to four months and causes gastrointestinal disorders. The objective of this study was to observe the control of infective S. westeri larvae (L3) by the nematophagous fungi Duddingtonia flagrans (AC001) and Monacrosporium thaumasium (NF34) after passage through the gastrointestinal tract of female donkeys. Twelve dewormed female donkeys that were kept in stables were used. Two treatment groups each comprising four animals received orally 100 g of pellets made of sodium alginate matrix containing a mycelial mass of either D. flagrans (AC001) or M. thaumasium (NF34). The control group consisted of four animals that received pellets without fungus. Feces samples were then collected from the animal groups at different times (after 12, 24, 48 and 72 hours). These feces were placed in Petri dishes containing 2% water-agar medium and 1000 L3 of S. westeri. AC001 and NF34 isolates showed the ability to destroy the L3, after gastrointestinal transit, thus demonstrating their viability and predatory activity.O Strongyloides westeri é o nematóide de maior prevalência entre equídeos com idade até quatro meses, causando distúrbios gastrintestinais. O objetivo do presente trabalho foi observar o controle de larvas infectantes (L3) de Strongyloides westeri pelos fungos nematófagos Duddingtonia flagrans (AC001) e Monacrosporium thaumasium (NF34) após trânsito gastrintestinal em jumentas. Foram utilizadas 12 jumentas, estabuladas e previamente vermifugadas. A seguir, dois grupos tratados, contendo cada um 4 animais receberam por via oral 100 g de péletes em matriz de alginato de sódio, contendo massa miceliana dos fungos D. flagrans (AC001) ou M. thaumasium (NF34). O grupo controle foi constituído de 4 animais que receberam péletes sem fungo. A seguir, amostras de fezes dos grupos de animais foram coletadas em distintos intervalos de horas (12, 24, 48 e 72). Essas fezes foram vertidas em placas de Petri contendo meio sólido ágar-água 2% e 1000 L3 de S. westeri. Os isolados AC001 e NF34 apresentaram capacidade de destruir as L3 após o trânsito, demonstrando sua viabilidade e atividade predatória.

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