Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Aug 2017)

Comportamentos de risco para os transtornos alimentares podem reduzir o consumo máximo de oxigênio em ciclistas de estrada?

  • Leonardo de Sousa Fortes,
  • Gustavo César Vasconcelos,
  • Lilyan Carla Vaz Mendonça,
  • Pedro Pinheiro Paes,
  • Santiago Tavares Paes,
  • Jeferson Macedo Vianna

DOI
https://doi.org/10.5007/1980-0037.2017v19n3p323
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 3
pp. 323 – 330

Abstract

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O objetivo da pesquisa foi comparar o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) entre ciclistas de estrada com e sem risco para o desencadeamento de transtornos alimentares. A amostra foi composta por 43 ciclistas com idade entre 18 e 25 anos, participantes do campeonato pernambucano de ciclismo de estrada. O VO2máx foi mensurado por um analisador metabólico computadorizado no decorrer de um teste incremental realizado em cicloergômetro. A carga inicial do teste foi 50 W, com incrementos de 25 W a cada minuto até atingir a exaustão voluntária ou impossibilidade de manter a carga atual. Para avaliar os comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA) foi utilizado o Eating Attitudes Test (EAT-26). Conduziu-se a análise univariada de covariância (ANCOVA) para comparar o VO2máx entre ciclistas com (EAT-26≥21) e sem riscos (EAT-26<21) para os transtornos alimentares. Os achados revelaram diferença estatisticamente significante do VO2máx entre ciclistas com e sem risco para os transtornos alimentares (F(2, 41)=28,44; p=0,01), indicando moderado tamanho do efeito (d=0,6). Concluiu-se que os CRTA estiveram relacionados aos ciclistas com menor VO2máx.

Keywords