Midazolam ou fentanil para co-indução de anestesia com propofol em cadelas pré-medicadas com acepromazina-morfina
Matheus Fernandes de Souza,
Anna Julia Rodrigues Peixoto,
Clarice Gonring Corrêa,
Maria Eduarda dos Santos Lopes Fernandes,
Juliana Oliveira,
Viviane Horta Gomes,
Cassia Maria Molinaro Coelho,
Marta Fernanda Albuquerque da Silva
Affiliations
Matheus Fernandes de Souza
Pós-graduando em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), Seropédica – RJ, Brasil.
Pós-graduando em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), Seropédica – RJ, Brasil.
Pós-graduando em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), Seropédica – RJ, Brasil.
Pós-graduando em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), Seropédica – RJ, Brasil.
Pós-graduando em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), Seropédica – RJ, Brasil.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade do midazolam e do fentanil em reduzir da dose de indução do propofol e a qualidade de indução de cadelas pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg) e morfina (0,3 mg/kg). Trinta minutos após a administração da pré-medicação (T30) foram avaliadas a frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal (TR). Em seguida, os cães foram aleatoriamente designados a receber um dos três tratamentos (n = 8): midazolam-propofol (grupo MP), fentanil-propofol (grupo FP) ou solução salina-propofol (grupo SP). Imediatamente após a administração do agente de co-indução, a anestesia foi induzida com propofol IV (2 mg/kg/minuto). A dose de propofol necessária para a intubação orotraqueal, a qualidade da indução e a ocorrência de efeitos indesejáveis foram registradas. Em T30, foi observado incremento sedativo nos grupos MP, FP e SP em relação ao momento basal (P 0,05). Foi observada apneia em quatro cães do grupo MP e em dois cães do grupo FP. Um cão do grupo MP apresentou rigidez muscular. Nas doses utilizadas, o midazolam e fentanil não foram capazes de reduzir a dose de indução do propofol em cães pré-medicados com acepromazina-morfina. A qualidade de indução anestésica foi excelente, com possível ocorrência de apneia e rigidez muscular. A associação acepromazina-morfina resulta em sedação de leve a moderada, e diminuição da FC, PAS e TR.