Revista de Odontopediatria Latinoamericana (Mar 2024)

Prevalência de papiloma oral em crianças brasileiras: um estudoretrospectivo de lesões biopsiadas

  • Karla Mayra Rezende,
  • Ana Carolina Cheron Gentile,
  • Giovanna Bueno Marinho,
  • Ana Estela Haddad,
  • Marcelo Bönecker

DOI
https://doi.org/10.47990/jkv7y994
Journal volume & issue
Vol. 14

Abstract

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Introdução: O papiloma vírus humano (HPV) é fator etiológico para diversas doenças na mucosa oral e na pele que podem sofrer processo de malignização. A vacinação é a principal forma de prevenção, imunizando meninas de 9 a 13 anos e meninos de 11 a 13 anos. Ainda não há um consenso sobre a prevalência do vírus HPV em crianças. Objetivo: Verificar a prevalência de HPV em crianças de 1 a 13 anos de idade com base em um banco de laudos de lesões biopsiadas com diagnóstico de papiloma analisadas em um laboratório de referência nacional. Material e Métodos: Foi feita a análise de laudos anatomopatológicos de biópsias recebidas pelo Laboratório de Patologia Bucal e Maxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo em um período de 20 anos, compreendido entre ao anos 2002 a 2022. Informações de sexo, localização da lesão e hipóteses diagnósticas também foram coletadas. Resultados: Em um banco de 93.950 laudos, 4.203 compreendiam a faixa etária analisada e 99 (2,3%) tinham o diagnóstico de papiloma. A porcentagem de laudos do sexo masculino e feminino foi similar, sendo 50,5% e 49,5%, respectivamente. A localização da lesão mais frequente encontrada foi a região dos lábios (48%). Hipóteses diagnósticas mais citadas foram epúlide e verruga vulgar. Conclusão: A prevalência de papiloma em crianças brasileiras de 1 a 13 anos foi de 2,3%. Reconhecer características clínicas das lesões é essencial para um correto diagnóstico e intervenção precoce bem como para evitar o agravamento da doença.

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