Semina: Ciências Agrárias (Sep 2010)

Postharvest diseases and physicochemical characteristics of ‘Régis’ peach produced in Presidente Prudente-SP / <br> Doenças e características físico-químicas pós-colheita em pêssego ‘Régis’ produzido em Presidente Prudente-SP

  • Sonia Maria Nalesso Marangoni Montes,
  • Aparecida Marques de Almeida,
  • Maria Cecília de Arruda,
  • Ivan Herman Fischer

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p627
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 3
pp. 627 – 632

Abstract

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The occurrence of postharvest diseases in peaches (Prunus persicae) compromises the quality and quantity of fruit harvest. The objectives of this paper were to characterize the postharvest diseases and to evaluate the physico-chemical characteristics of ‘Régis’ peaches grown in Presidente Prudente-SP. Fruits were individualized and kept in a humid chamber for 24 h, and more six days at 25±2 ?C and 65±5% RH. The incidence of rots was assessed after two and seven days of storage. The fruits presented a firmness of 4.50 Kgf on average and soluble solids content of 11.86 Brix, titratable acidity of 0.56% of citric acid and ascorbic acid of 7.08 mg.100 g-1 of pulp, 24 h after harvest. The incidence of fungi rots was 16.6% two days after harvest, and 50.3% six days after harvest. Infestation by fruit flies reached 18.1% of fruits. The main pathogens detected were Colletotrichum gloeosporioides (22.0%), Fusicoccum sp. (10.4%) and Rhizopus stolonifer (6.1%). The physico-chemical characteristics evaluated did not influence the occurrence of fungi rots. The high incidence of rots is the main cause of postharvest damages in ‘Régis’ peach cultivated in Presidente Prudente-SP, evidencing the necessity of a careful phytosanitary procedure in the field and during post harvest stage aiming to produce commercial quality fruits. A ocorrência de doenças pós-colheita em pêssegos (Prunus persicae) compromete a qualidade e a quantidade dos frutos colhidos. Neste trabalho objetivou-se caracterizar as podridões e avaliar as características físico-químicas de pêssego ‘Régis’, produzido em Presidente Prudente-SP. Os frutos foram individualizados e incubados em câmara úmida durante 24 h, permanecendo a 25±2 ?C e 65±5% de UR por mais seis dias. A incidência de podridões foi avaliada após dois e sete dias de armazenamento. Os frutos apresentaram, em média, firmeza de 4,50 Kgf e teores de sólidos solúveis de 11,86 Brix, acidez titulável de 0,56% de ácido cítrico e 7,08 mg de ácido ascórbico por 100 g de polpa, 24 h após a colheita. A incidência de podridões fúngicas foi de 16,6% dois dias após a colheita e 50,3% após sete dias da colheita. Infestação por moscas-das-frutas atingiu 18,1% dos frutos. Os principais patógenos encontrados foram Colletotrichum gloeosporioides (22,0%), Fusicoccum sp. (10,4%) e Rhizopus stolonifer (6,1%). As características físico-químicas estudadas não influenciaram na ocorrência das podridões. A elevada incidência de podridões constitui-se na principal causa de danos pós-colheita em pêssego ‘Régis’ cultivado em Presidente Prudente-SP, evidenciando a necessidade de manejo fitossanitário adequado no campo e na pós-colheita, visando à obtenção de frutos de qualidade comercial satisfatória.

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