Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Sep 2007)

<b> Signs of musculoskeletal disorders in bus drivers and fare collectors </b>

  • Malú de Oliveira Freire,
  • Aline Rodrigues Barbosa,
  • Lélia Renata das Virgens Carneiro,
  • Raildo da Silva Coqueiro

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3
pp. 277 – 283

Abstract

Read online

To describe the signs of musculoskeletal disorders (SMD) in drivers and fare ollectors and to investigate their association with hours worked per day, nutritional status and level of physical activity (PA). A cross-sectional study undertaken with 40 bus drivers and 39 fare collectors working intercity routes. The “Nordic Musculoskeletal Questionnaire” was used to identify SMD. The working day was defi ned according to median values ( ABSTRACT O objetivo deste estudo foi descrever os sintomas de distúrbios osteomusculares (SDO) em motoristas e cobradores de ônibus e investigar sua associação com jornada de trabalho, estado nutricional e nível de atividade física. Estudo transversal realizado com 40 motoristas e 39 cobradores de ônibus de viagens intermunicipais. Os SDO foram verificados, utilizando-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A jornada de trabalho foi categorizada a partir dos valores da mediana (< 8 horas e ≥ 8 horas). O índice de massa corporal (IMC) foi usado para verificar o estado nutricional. O nível de atividade física foi avaliado, usando-se o Questionário Internacional de Atividade Física (versão curta). As associações foram verifi cadas por teste qui-quadrado. A freqüência de dor em alguma região do corpo (últimos 12 meses) foi de 70,0% e 76,9% para motoristas e cobradores respectivamente; 30,0% dos motoristas e 33,3% dos cobradores referiram dor nos últimos 7 dias; 26,6% e 33,3% dos motoristas e cobradores, respectivamente, tiveram que evitar o trabalho devido às dores. As maiores prevalências (últimos 12 meses) foram observadas nas seguintes regiões anatômicas: ombros (32,5%), para motoristas e; lombar (48,7%), para cobradores. Houve diferença significativa (p = 0,029) entre motoristas e cobradores quanto ao relato de dor na região “lombar”. A prevalência de sobrepeso foi maior nos motoristas (72,0%) do que nos cobradores (33,3%), as diferenças foram signifi cativas (p = 0,000). Conclusão – Os SDO foram prevalentes entre os motoristas e cobradores e estes sintomas não mostraram associação com a jornada de trabalho, o estado nutricional e o nível de atividade física.

Keywords