Distúrbios da Comunicação (Jan 2020)

Conhecimento de mães sobre formas de aleitamento e hábitos deletérios

  • Fiama Aparecida Dal Santo,
  • Cintia da Conceição Costa,
  • Juliana De Conto,
  • Maria Fernanda Bagarollo,
  • Gilsane Raquel Czlusniak

DOI
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i4p641-650
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 4
pp. 641 – 650

Abstract

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Introdução: O aleitamento materno exclusivo é fundamental até os seis meses, pois além de promover a saúde integral para o bebê, auxilia no desenvolvimento craniofacial e nas funções estomatognáticas. Objetivo: Investigar o conhecimento das mães sobre aleitamento materno, hábitos orais deletérios e outros métodos para ofertar a dieta ao bebê. Método: Trata-se de um estudo descritivo de caráter quantitativo. Foi aplicado um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas, em 80 mães de uma Clínica Escola de Fonoaudiologia, no período de junho a setembro de 2017. Resultados: 66,3% das mães possui idade entre 18 a 30 anos, 98,8% realizou pré-natal, 63,8% realizou aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, a maioria (88,8%) demonstrou conhecimento acerca da amamentação exclusiva e 72,5% receberam informações sobre o aleitamento no hospital, 43,8% receberam informações sobre o uso da chupeta e 27,5% quanto ao uso da mamadeira. Observou-se que a mamadeira é a segunda forma mais conhecida para ofertar leite ao bebê, totalizando 52,7%. Em relação ao profissional que mais orientou sobre a amamentação, hábitos orais deletérios e utensílios de alimentação foi o enfermeiro (57,5%) e apenas 16,30% receberam orientações de fonoaudiólogos. Conclusão: Pode-se concluir que há grande adesão do aleitamento materno exclusivo, porém há ainda uma parcela que não realiza desta forma. As mães possuem conhecimento em relação à chupeta, mamadeira, aleitamento materno e outras formas de aleitar, porém, as informações sobre o Sistema Estomatognático estão escassas. Verificou-se que não houve muita atuação do fonoaudiólogo com essa população. Vale ressaltar que há maior número de enfermeiros, em comparação com o número de fonoaudiólogos.

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