Brazilian Journal of Infectious Diseases (Oct 2024)

EP-117 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE B NO ESTADO DO PARANÁ

  • Laura Alves Moreira Novaes,
  • Renata Pires de Arruda Faggi,
  • Larissa Cristina dos Santos Lima,
  • Maria Fernanda Milani Lazaretti,
  • Maria Gabrielle Felizardo Alves,
  • Sandy Ferracioli Pereira,
  • Andressa Midori Sakai Radighier,
  • Ana Beatriz Floriano de Souza,
  • Dayana Saeko Martins Matias de Souza,
  • Flavia Meneguetti Pieri

Journal volume & issue
Vol. 28
p. 104041

Abstract

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Introdução: A hepatite B, uma infecção viral, é um grave problema de saúde pública, afetando milhões globalmente. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de Hepatite B notificados e confirmados no estado do Paraná (PR). Método: Estudo transversal, quantitativo, cujos dados foram obtidos por meio das fichas do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), de pacientes notificados com Hepatite B e residentes no estado do Paraná, no período de janeiro de 2021 a novembro de 2023. Os dados foram analisados no Programa Statistical Package for the Social Sciences, por meio de frequências simples. CAAE n° 21738719.9.0000.523. Resultados: Foram notificados 5.691 casos suspeitos de hepatite B, com 51,7% confirmados por critérios laboratoriais ou clínico-epidemiológicos. O ano com maior incidência foi 2022, representando 47,7% dos casos. Houve predominancia do sexo masculino 56,8%, idades entre 19 a 59 anos (67,6%), de raça branca (71,9%) e com pouca escolaridade (34%). As macrorregiões com mais concentração dos casos foram a leste (33,6%) e a oeste (32,8%), e a regional de saúde com maior número de confirmados foi a de Curitiba (27,4%). Conclusão: A análise dos dados revela uma significativa carga de hepatite B na região, com uma alta proporção de casos confirmados em relação aos suspeitos. A predominância de casos em homens, adultos jovens, de raça branca e com baixa escolaridade destaca a necessidade de estratégias de saúde pública voltadas para esses grupos. A concentração de casos nas macrorregiões leste e oeste, bem como na regional de saúde de Curitiba, ressalta a importância de medidas preventivas e de controle específicas nessas áreas para reduzir a incidência da doença.