Agropecuária Catarinense (May 2024)

Crescimento e produção do tangoreiro Murcott em diferentes porta- enxertos nos seis anos iniciais do pomar

  • Eduardo Cesar Brugnara,
  • Rafael Roveri Sabião,
  • Luana Aparecida Castilho Maro

DOI
https://doi.org/10.52945/rac.v37i1.1642
Journal volume & issue
Vol. 37, no. 1

Abstract

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O tangoreiro ‘Murcott’ está entre os mais importantes cultivares destinados à produção de frutos classificados como tangerinas no Brasil. As informações sobre sua interação com alguns porta-enxertos são insuficientes e as vezes conflitantes, especialmente quanto à compatibilidade de enxertia com Poncirus trifoliata e seus híbridos. Então, este trabalho foi desenvolvido no intuito de avaliar o desempenho agronômico do tangoreiro ‘Murcott’ quando enxertado em diferentes porta-enxertos nas condições edafoclimáticas do oeste do estado de Santa Catarina. Dezesseis porta-enxertos foram testados quanto aos efeitos no crescimento, produção e massa média dos frutos durante seis anos. Os porta-enxertos formaram quatro grupos com alturas de planta semelhantes. Dentre os porta-enxertos que formam plantas moderadamente altas, ‘Sunki’ x ‘Benecke,’ ‘Cravo’ x ‘Sunki,’ ‘Sunki’ x ‘Rangpur,’ ‘Fepagro C 13,’ ‘Swingle’ e ‘Fepagro C37 Dornelles’ proporcionam maior produção de frutos por planta, enquanto ‘Carrizo’ e ‘Cravo’ x ‘Sunki’ se destacam pela maior produção por m³ de copa. Já o híbrido ‘HFD11 EEI’ teve efeito semi-nanicante e o ‘Flying Dragon’ nanicante, e este último com massa média de frutos menor.

Keywords