Revista Arqueologia Pública (Jun 2021)

Entre nós:

  • Camila Azevedo de Moraes Wichers,
  • Aluane de Sá da Silva,
  • Giovanna Silveira Santos,
  • Karlla Kamylla Passos dos Santos,
  • Luciana Bozzo Alves,
  • Paula Cristina de Almeida Silva,
  • Wynne Borges Carneiro,
  • Zilda Vieira Simas Oliveira

DOI
https://doi.org/10.20396/rap.v16i1.8663912
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 1

Abstract

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Este texto, tecido a muitas mãos, é inspirado na obra de Grada Kilomba, apresentando episódios de racismo, sexismo e outros vetores de normatização e opressão de corpos femininos, feminizados e racializados. Esses episódios passam também pela estereotipagem e/ou apagamento das mulheres no campo da arqueologia, das narrativas visuais e dos museus. Os episódios são circunscritos por meio de representações de mulheres em diferentes suportes, como documentários, exposições, livros e histórias em quadrinhos. A subalternização das mulheres, sobretudo, não brancas e periféricas é recorrente em diferentes tempos, espaços e discursos. Dessa forma, como companheiras no escrever, compreendemos que as palavras tecidas são convites à ação: que desvendemos os episódios de violência simbólica nas narrativas que nos rodeiam, provocando releituras e insurgências.

Keywords