Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Apr 2008)

Successful control program to implement the appropriate antibiotic prophylaxis for cesarean section Sucesso de um programa para a implantação de profilaxia antimicrobiana apropriada em cesárea

  • Silvia Nunes Szente Fonseca,
  • Maria Helena Sofia,
  • Silvana Quintana,
  • Fernanda Dos Santos Nogueira,
  • Anna S. Levin

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652008000200003
Journal volume & issue
Vol. 50, no. 2
pp. 79 – 82

Abstract

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OBJECTIVE: Describe implementation of a successful program to reduce doses (cefazolin 2 to 1 g) used for antimicrobial prophylaxis. METHODS: Evaluation of an intervention program to reduce prophylactic antimicrobial doses. The intervention included weekly staff discussions, automatic dispensation of 1g-vial of cefazolin by the pharmacy unless expressly requested by surgeon and increase in post-discharge surveillance as a strategy to reassure surgeons of the safety of the reduction. In the pre and post intervention periods, a prospective study of antimicrobial consumption and surgical site infections were measured. RESULTS: There were 5,164 and 5,204 deliveries in 2001-2002 and 2003-2004, respectively; 1,524 (29.5%) and 1,363 (26%) were cesarean sections. There was a 45% decrease in cefazolin vials used on average per cesarean section (2.29 to 1.25). Patients evaluated increased from 16% to 67% and the SSI rates in both periods were 3.34% to 2.42%, respectively. CONCLUSION: An ample intervention, including administrative and educational measures, led to high compliance with dose reduction and saved more than US$4,000 in cefazolin, considered important because government reimbursement in Brazil for cesarean section is $80.OBJETIVO: descrever a implantação de um programa de redução de doses usadas para profilaxia antimicrobiana em cesárea. MÉTODOS: Descrição a implantação de um programa de redução de profilaxia com cefazolina de 2 g para 1 g através de discussões semanais com profissionais, dispensação automática de frascos de 1 g de cefazolina pela farmácia exceto quando feito pedido expresso pelo cirurgião. Houve um trabalho para aumentar a vigilância pós alta, com o objetivo de tranquilizar os cirurgiões quanto à segurança da nova dose. Foi realizada uma avaliação prospectiva, antes e depois da implantação do programa, do consumo de cefazolina e das taxas de infecção obtidas por vigilância durante a hospitalização e após a alta. RESULTADOS: Houve 5.164 e 5.204 partos em 2001-2 e 2003-4, respectivamente, sendo que 1.524 (29,5%) e 1.363 (26%) foram cesáreas. Houve uma queda de consumo de frascos de cefazolina de 45% (2,29 para 1,25 por cesárea). O número de pacientes avaliados para infecção hospitalar aumentou de 16% para 67%, e as taxas de infecção foram 3,34% e 2,42%, respectivamente. CONCLUSÃO: Uma intervenção ampla, que incluiu medidas administrativas e educacionais, levou a uma alta adesão ao programa de redução de dose profilática em cesárea e permitiu uma economia acima de US$ 4.000 apenas considerando custos com cefazolina. Esta pode ser considerada importante especialmente porque o reembolso do SUS para parto cesárea é aproximadamente US$ 80.

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