Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Jun 2015)

Frequências de cortes em nove leguminosas forrageiras tropicais herbáceas cultivadas ao sol e sob plantação florestal

  • M.L.F. Nicodemo,
  • F.H.D. Souza,
  • J.R.M. Pezzopane,
  • J.C.T. Mendes,
  • P. Tholon,
  • P.M. Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-7119
Journal volume & issue
Vol. 67, no. 3
pp. 809 – 818

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi estudar a produção e o valor nutritivo de nove espécies de leguminosas forrageiras herbáceas tropicais, cultivadas sob dois níveis de irradiação luminosa e seis frequências de corte na estação chuvosa, em Anhembi (SP), Brasil. Parcelas puras foram estabelecidas ao sol e sob plantação de Eucalyptus grandis, com 8 anos de idade, com 1.000 árvores/ha, que interceptou mais de 80% da radiação luminosa incidente. Avaliou-se a taxa de acúmulo de matéria seca, a proteína bruta e a digestibilidade in vitro da matéria seca em amostras de plantas colhidas em intervalos de 30, 60, 90 e 180 dias, com cortes adicionais aos 120 e 150 dias. Sob pleno sol, as leguminosas testadas toleraram cortes mais frequentes (intervalos de 30 - 90 dias), exceto o Lablab. Na sombra, o grau de tolerância variou conforme a espécie; em termos de produção de MS e de persistência, a Centrosema e a Puerária se destacaram dentre as demais leguminosas comparadas, quando os cortes foram realizados em intervalos de 60 dias, enquanto o Arachis e o Estilosantes foram os mais produtivos quando os cortes ocorreram em intervalos de 120 dias, mantendo o valor nutricional. O Alysicarpus e a Aeschynomene não persistiram sob o nível de sombreamento que prevaleceu nesse experimento.

Keywords