Adenocarcinoma de cólon diagnosticado via colonoscopia e tratado com quimioterapia metronômica em cão
Felipe Saab Romano,
Roberta Saiga,
Roberta Cristina Campos Figueiredo,
Wellen Estanislau Cristino,
Rayane Souza Amaral
Affiliations
Felipe Saab Romano
Responsável pela FEROGASTRO VET - Centro de Gastroenterologia Veterinária, em São Paulo-SP e Coordenador da Pós-Graduação em Gastroenterologia da UFAPE Intercursos em São Paulo-SP.
Roberta Saiga
Especializada em Cirurgia de Tecidos Moles e em Oncologia pela Anclivepa-SP. Serviço de Oncologia no Hospital Veterinário Santa Inês, Hospital Veterinário Pet Care e FEROGASTRO VET - São Paulo/SP. Membro da Associação Brasileira de Oncologia Veterinária.
Roberta Cristina Campos Figueiredo
Especializada em Cirurgia de Tecidos Moles e em Oncologia pela Anclivepa-SP. Serviço de Oncologia no Hospital Veterinário Santa Inês, Hospital Veterinário Pet Care e FEROGASTRO VET - São Paulo/SP. Membro da Associação Brasileira de Oncologia Veterinária.
Wellen Estanislau Cristino
Pós graduanda da Especialização em Gastroenterologia da UFAPE Intercursos, em São Paulo-SP
Rayane Souza Amaral
Pós graduanda da Especialização em Gastroenterologia da UFAPE Intercursos, em São Paulo-SP
Colite crônica é a causa mais comum de hematoquesia e disquesia crônicas em cães, sobretudo nos idosos. Demais causas não podem ser ignoradas, como: parasitose intestinal, disbiose, endocrinopatias, hepatopatias, nefropatias, intolerâncias e imprudências dietéticas, toxicose, prostatopatias e pancreatopatias. Frente à limitação da ultrassonografia (cólon descendente e ampola retal sendo protegidos pelo estojo pélvico), expõe-se a importância da videocolonoscopia neste diagnóstico, assim como a menção do potencial neoplásico como base do processo inflamatório. A equipe multidisciplinar será conveniente diante de quadros crônicos e sobretudo frente ao diagnóstico tumoral. O estadiamento neoplásico será obrigatório. As neoplasias podem exibir comportamentos muito distintos e consequentemente impactos variados na sobrevida. A escolha da terapia, seja esta conservativa, cirúrgica e/ou quimioterápica, deverá respeitar as particularidades de cada paciente e a adesão do tutor. Alguns casos poderão requerer vias alternativas de tratamento.