Revista Ciência em Extensão (Dec 2012)

Análise de agroecossistemas no assentamento rural Monte Alegre, Motuca/SP

  • Diego Fontebasso Pelizari Pinto,
  • Maristela Simões do Carmo,
  • Luiz César Ribas,
  • Janaína Regiani Gonsales,
  • Isabel Susana dos Santos Leal

Journal volume & issue
Vol. 8, no. 3
pp. 250 – 257

Abstract

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No Brasil, os imóveis rurais com mais de mil hectares, correspondentes a 14% do total, possuem 50% de toda a área dos imóveis rurais do país. (Brasil, INCRA, 1996, apud WANDERLEY, 2000). Esta concentração fundiária se agrava com a significativa dimensão das áreas improdutivas, que correspondem aproximadamente a 60% das terras apropriadas, o que indica a existência de grandes áreas rurais socialmente “desertificadas”, isto é, sem vida social ou nas quais a vida social é extremamente reduzida (WANDERLEY, 2000).Trabalhos acadêmicos das mais variadas origens demonstram, de forma definitiva, as enormes vantagens da agricultura familiar comparativamente às grandes propriedades rurais. As unidades familiares, a par de atenderem melhor aos interesses sociais do País, são mais produtivas, asseguram melhor a preservação ambiental e são economicamente viáveis. A maioria dos países desenvolvidos teve na agricultura familiar um sustentáculo do seu dinamismo econômico e uma saudável distribuição da riqueza nacional. Todos eles, em algum momento da história, promoveram a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar (INCRA/FAO, 2000, apud SERRA 2005).

Keywords