Revista Brasileira de Ciências do Esporte (Sep 2013)

Bulímicas: elas vão à academia de ginástica?

  • Andréia Weis,
  • Paulo Henrique Santos da Fonseca,
  • Marcelo da Silva Villas Bôas,
  • Joice Mara Facco Stefanello,
  • Ricardo Weigert Coelho

DOI
https://doi.org/10.1590/S0101-32892013000300008
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 3
pp. 627 – 637

Abstract

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O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória. Participaram do estudo 197 mulheres matriculadas em academias de ginástica da cidade de Marechal Cândido Rondon - PR (28,7±9,9 anos). Para avaliar o quadro de bulimia utilizou-se o Teste de Investigação Bulímica de Edingurgh (BITE) e uma anamnese estruturada pelos pesquisadores para atender interesses do estudo. Na análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e a frequência amostral pelo programa estatístico SPSS for Windows 11.5. A prevalência de sintomas de bulimia foi de 3%. A prevalência de traços bulímicos foi de 11,2%. Dos indivíduos que apresentaram traços bulímicos, 59,1% afirmaram praticar exercício físico após episódios de alimentação exagerada. Estes resultados podem indicar que esse comportamento compensatório através da prática de exercício físico pode levar as mulheres a procurar as academias de ginástica.

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