Revista Brasileira de Reumatologia (Jun 2004)

Antimaláricos e Ototoxicidade Antimalarials and Ototoxicity

  • Marcelo Cardoso Figueiredo,
  • Ciríaco Cristóvão C. T. Atherino,
  • Clarice Viana Monteiro,
  • Roger Abramino Levy

DOI
https://doi.org/10.1590/S0482-50042004000300006
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 3
pp. 212 – 214

Abstract

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Os antimaláricos, como o difosfato de cloroquina, têm sido usados amplamente no tratamento não só da malária, mas também de doenças reumatológicas como a síndrome de Sjögren (SS), artrite reumatóide (AR) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Essas drogas são usadas cronicamente e, em conseqüência do acúmulo nos melanócitos, podem causar hiperpigmentação cutânea, retinopatia e lesão no ouvido interno. Como o protocolo do uso de antimaláricos só envolve a avaliação oftalmológica e das enzimas hepáticas, esta revisão discute a necessidade de novos estudos da avaliação periódica da audição desses pacientes.Antimalarials such as chloroquine diphosphate have been widely used not only for the treatment of malaria, but also for several rheumatic diseases such as Sjögren's syndrome (SS), rheumatoid arthritis (RA) and Systemic Lupus Erythematosus (SLE). These drugs are used on a long-term basis and, due to melanocytes' accumulation, can cause cutaneous hyperpigmentation, retinopathy and internal ear damage. As the antimalarials' user follow-up protocol recommends only periodic eye exams and liver function testing, we reviewed the literature questioning whether new studies on the periodic hearing evaluation are required for antimalarials' users.

Keywords