Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (Apr 2019)

Pegada hídrica cinza no cultivo de tomate no semiárido brasileiro

  • Hallyson Oliveira,
  • André Alisson Rodrigues da Silva,
  • Robson Fábio A. de Souza,
  • Patrícia da Silva Costa,
  • Francisco Wesley Alves Pinheiro,
  • Thiago Galvão Sobrinho

DOI
https://doi.org/10.18378/rvads.v14i2.6189
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 2

Abstract

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A pegada hídrica cinza (PHC) é definida como o volume de água doce necessário para diluir poluentes incorporados nas camadas superficiais e subsuperficiais do solo, por meio da emissão de agrotóxicos na produção agrícola. Diante disso, o objetivo com esta pesquisa foi avaliar a pegada hídrica cinza no cultivo de tomate em regiões do semiárido brasileiro. O trabalho foi desenvolvido nos municípios de Parelhas e Equador, ambos localizados no estado do Rio Grande do Norte. Foi realizado um levantamento dos principais poluentes, além das condições ambientais de solo e clima, em seguida, foram utilizados modelos matemáticos para estimar a pegada hídrica cinza. Os agrotóxicos avaliados foram: Evidence, LannateBr, Karate 50 EC, Sportak 450 EC, Sencor 480, Ridomil Gold e Confidor S. O inseticida Ridomil Gold (Clorotalonil) foi considerado bastante ofensivo para a produção de tomate neste estudo, a aplicação do mesmo deve ser evitada, sendo necessário sua substituição por outro que requeira menos água doce para sua diluição. Já os agrotóxicos Lannate BR (Metomil), Karate 50 EC (Lambda-Cialotrina) e Sportak 450 EC (Procloraz) foram os que apresentaram menor exigência de água para diluição.

Keywords