Pesquisa Agropecuária Brasileira (Sep 2009)

Resistance of genetically modified potatoes to Potato virus Y under field conditions Resistência de plantas de batata geneticamente modificadas ao Potato virus Y em condições de campo

  • André Nepomuceno Dusi,
  • Cristiane Lopes de Oliveira,
  • Paulo Eduardo de Melo,
  • Antonio Carlos Torres

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2009000900009
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 9
pp. 1127 – 1130

Abstract

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The objective of this work was to evaluate the resistance of genetically modified clones of potato to Potato virus Y (PVY) under field conditions. Genetically modified plants were compared with nontransformed plants of the same cultivar. The plots were flanked with potato plants infected with both PVYº and PVY N strains (spread lines), in order to provide the experimental area with the source of virus, which was naturally spread by the native aphid population. The experiment was weekly monitored by visual inspections and by DAS-Elisa in the plants produced from the harvested tubers, in order to evaluate the resistance of transgenic plants throughout the plant growth cycle. By the end of the third year, no infection symptoms were observed in the 1P clone; clone 63P showed 1% of infection, in contrast to about 90% of nontransformed plants infected. The stable expression of resistance to PVY provided by the coat protein gene was obtained in genetically modified clones of potato plants cultivar Achat under field conditions, during three consecutive years.O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de clones geneticamente modificados de batata ao Potato virus Y (PVY) em condições de campo. As plantas geneticamente modificadas foram comparadas com plantas não modificadas da mesma cultivar. As parcelas foram delimitadas com plantas infectadas com as estirpes PVYº e PVY N (linhas disseminadoras), para tornar disponível, na área experimental, a fonte de inóculo de vírus, que foi naturalmente disseminada pela população nativa de afídeos. O experimento foi monitorado semanalmente por inspeção visual e por DAS-Elisa nas plantas produzidas a partir dos tubérculos colhidos, para avaliar a resistência de plantas transgênicas ao longo do ciclo de crescimento. Ao final do terceiro ano, nenhum sintoma de infecção foi observado no clone 1P; o clone 63P apresentou 1% de infecção, em contraste com cerca de 90% de plantas-controle infectadas. A expressão estável da resistência ao PVY, conferida pelo gene da capa proteica, foi obtida em clones de batata geneticamente modificados da cultivar Achat, em condições de campo, durante três anos consecutivos.

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