Semina: Ciências Agrárias (Nov 2023)

Aplicação foliar de prolina na mitigação do estrese salino nos índices fisiológicos de maracujazeiro-azedo

  • Larissa Fernanda Souza Santos,
  • Geovani Soares de Lima,
  • Vera Lucia Antunes de Lima,
  • André Alisson Rodrigues da Silva,
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares ,
  • Jackson Silva Nóbrega,
  • Jessica Dayanne Capitulino,
  • Lucyelly Dâmela Araúj o Borborema,
  • Allesson Ramos de Souza,
  • Edmilson Júnio Medeiros Caetano

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2023v44n5p1637
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 5

Abstract

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A salinidade é um dos principais estresses abióticos que restringe o crescimento das plantas e causa perdas significativas no rendimento. Os efeitos do estresse salino são mais severos em regiões semiáridas, devido as condições climáticas e a ocorrência de fontes hídricas com teores elevados de sais. Neste contexto, a busca por estratégias que viabilizem o uso de águas salinas na irrigação é fundamental para garantir a necessidade de produção de alimentos. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos das aplicações foliar de concentrações de prolina nos índices fisiológicos de maracujazeiro-azedo irrigados com águas salinas na fase de formação de mudas. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, em Campina Grande – PB, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação CEa - (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e quatro concentrações de prolina (0, 5, 10 e 15 mM) com quatro repetições e cada parcela continha duas plantas, totalizando 160 unidades experimentais. A salinidade da água a partir de 0,6 dS m-1 reduziu o conteúdo relativo de água, trocas gasosas, e elevou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar das plantas de maracujazeiro-azedo. A irrigação com água de condutividade elétrica entre 1,3 e 1,8 dS m-1 estimulou a biossíntese de pigmentos fotossintéticos do maracujazeiro-azedo ‘BRS GA1’, aos 66 dias após a semeadura. A aplicação foliar de prolina nas concentrações variando de 4,5 e 6,5 mM aumentou a condutância estomática, a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, a eficiência instantânea de carboxilação e os teores de clorofilas do maracujazeiro-azedo.

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