ATIVIDADE ANTITRÍPTICA EM SEMENTE E PRODUTO ALIMENTÍCIO DE CHIA (SALVIA HISPANICA L.)
Ana Paula Araújo de Souza,
Lorena Maria Araújo Marinheiro Nascimento,
Vanessa Cristina Oliveira de Lima,
Fabiana Maria Coimbra de Carvalho,
Elizeu Antunes dos Santos,
Ana Heloneida de Araújo Morais
Affiliations
Ana Paula Araújo de Souza
Curso de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil.
Lorena Maria Araújo Marinheiro Nascimento
Curso de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil.
Vanessa Cristina Oliveira de Lima
Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Fabiana Maria Coimbra de Carvalho
Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Elizeu Antunes dos Santos
Departamento de Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil
Programa de Pós graduação em Bioquímica, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Ana Heloneida de Araújo Morais
Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil.
Programa de Pós Graduação em Nutrição, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil.
Objetivo: Este estudo objetiva detectar a atividade antitríptica em semente e farinha comerciais de chia e isolar um inibidor de tripsina presente na semente. Metodologia: Foram realizados extração de proteínas, fracionamento com sulfato de amônio, cromatografia de afinidade, ensaio de inibição sobre tripsina, quantificação de proteínas e eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante. Resultados e discussão: A partir desses experimentos, detectou-se a atividade antitríptica no pico proteico retido na coluna de afinidade (RT), da farinha e semente, apresentando 51% e 64%, respectivamente. Porém, não foram verificadas grandes quantidades de proteínas solúveis no RT, tanto da semente quanto da farinha, quando comparadas ao extrato bruto e frações proteicas. O inibidor de tripsina de semente foi isolado, indicando massa molecular estimada em, aproximadamente, 14,4 kDa. Conclusões: Diante dos resultados relativos à detecção da atividade antitrípica em semente e farinha comercial de chia, e isolamento do inibidor na semente, faz-se necessário o aprofundamento nas pesquisas acerca dessa molécula quanto as suas propriedades bioativas e segurança do consumo. DOI: 10.12957/demetra.2017.25636