Brazilian Journal of Radiation Sciences (Oct 2018)

Validação dosímetrica de trabéculas ósseas sintéticas geradas por método Monte Carlo paramétrico

  • Fernanda Gonçalves Oliveira,
  • Arthur Andrade,
  • José Vieira,
  • Alex Oliveira,
  • Fernando Lima

DOI
https://doi.org/10.15392/bjrs.v6i2B.485
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 2B

Abstract

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Um dos maiores desafios da dosimetria numérica é estimar a dose de radiação ionizante absorvida pelos tecidos moles que se localizam nas trabéculas ósseas. Em função da dificuldade na obtenção de imagens micro-CT de amostras de ossos reais (OR), surgiu a necessidade da geração de trabéculas ósseas sintéticas. Neste trabalho, amostras trabeculares sintéticas virtuais (BU), geradas no software BABY por métodos Monte Carlo parametrizado pela função densidade de probabilidade (fdp) Burr XII, e seus equivalentes OR foram submetidas a avaliações dosimétricas no Modelo Computacional de Exposição (MCE) masculino adulto em posição ortostática (MSTA), acoplado ao software EGSnrc, com fontes idealizadas emissoras de fótons e considerando como alvo os dois tecidos ósseos mais radiossensíveis: a medula óssea vermelha e a superfície endeóstea dos ossos trabeculares, das regiões do esterno, espinha, fêmur, pelve e crânio. Para análise das similaridades dosimétricas entre os MCEs MSTA_BU e MSTA_OR, foi calculado o erro relativo de D/INAK para cada uma das energias, quanto menor o erro, maior a semelhança entre os resultados dosimétricos. O erro relativo médio foi de 4,34%, permitindo a conclusão de que as trabéculas sintéticas geradas por fdps com as mesmas características da fdp da Burr XII podem substituir com sucesso os ossos OR em testes dosimétricos ósseos semelhantes utilizando MCEs semelhante ao MSTA.

Keywords