Jornal Vascular Brasileiro (Sep 2018)

Profilaxia do tromboembolismo venoso em viagens aéreas

  • Marcos Arêas Marques,
  • Marilia Duarte Brandão Panico,
  • Carmen Lucia Lascasas Porto,
  • Ana Letícia de Matos Milhomens,
  • Juliana de Miranda Vieira

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.010817
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 3
pp. 215 – 219

Abstract

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Resumo A aviação civil vem apresentando aumento progressivo do número de voos regulares nos últimos 10 anos e, em função disso, mais passageiros estão sendo transportados em viagens aéreas (VAs). Associado a isso, há um aumento das doenças relacionadas às VAs, especialmente naquelas de longa duração. Uma das complicações mais temidas dos voos é o tromboembolismo venoso (TEV), mas a sua real incidência é de difícil mensuração devido à falta de consenso sobre, por exemplo, quanto tempo após o pouso podemos considerar que o TEV possa estar relacionado à VA realizada ou mesmo quanto tempo de voo pode ser considerado como de longa duração. Muito tem se discutido sobre os mecanismos fisiopatológicos do TEV relacionado às VAs, quais passageiros são os de maior risco e quais medidas profiláticas podemos adotar com segurança e eficácia. O objetivo desta revisão é esclarecer esses pontos e as condutas consensuais atuais.

Keywords