Epidemiologia da esquistossomose em uma área de baixa prevalência de Alagoas entre 2010 e 2016
Maria Pereira de Araújo,
Carlos Miguel Azarias dos Santos,
Dharliton Soares Gomes,
Tatyane Martins Cirilo,
Letícia Pereira Bezerra,
Pedro Dantas Lima,
João Paulo Vieira Machado,
Rosália Ellen Santos Ramos,
Sheilla da Conceição Gomes,
Vitória Jordana Bezerra Alencar,
Glória Isabel Lisboa da Silva,
Ivisson Abreu Damasceno,
Laryssa Oliveira Silva,
Wandklebson Silva da Paz,
Israel Gomes de Amorim Santos
Affiliations
Maria Pereira de Araújo
Graduanda do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus I, Arapiraca - AL Brasil
Carlos Miguel Azarias dos Santos
Graduando em ciências biológicas e pesquisador do grupo de extensão, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL e medicina veterinária, Faculdade Regional da Bahia - UNIRB, Arapiraca-AL Brasil.
Dharliton Soares Gomes
Mestrandos do curso de biologia parasitária, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Campus São Cristóvão - SE Brasil
Tatyane Martins Cirilo
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil
Letícia Pereira Bezerra
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Pedro Dantas Lima
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
João Paulo Vieira Machado
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Rosália Ellen Santos Ramos
Mestrandos do curso de biologia parasitária, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Campus São Cristóvão - SE Brasil
Sheilla da Conceição Gomes
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Vitória Jordana Bezerra Alencar
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Glória Isabel Lisboa da Silva
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Ivisson Abreu Damasceno
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Laryssa Oliveira Silva
Graduandos do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil;
Wandklebson Silva da Paz
Mestrandos do curso de biologia parasitária, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Campus São Cristóvão - SE Brasil
Israel Gomes de Amorim Santos
Professor Assistente do curso de ciências biológicas, Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, Campus II, Santana do Ipanema - AL Brasil; doutorando do programa de pós-graduação em Biociência e Biotecnologia em Saúde, Fiocruz, Recife – PE Brasil
A esquistossomose mansônica é uma doença parasitária muito associada a fatores sociais, econômicos, culturais e políticos, sendo o estado de Alagoas um dos estados do Brasil mais endêmico para a parasitose. Assim, esse artigo tem por objetivo apresentar o perfil epidemiológico da esquistossomose em municípios da 7ª região de saúde de Alagoas para o período de 2010 a 2016. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritiva e quantitativa que foi executada a partir dos dados obtidos por meio do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os municípios da região estudada apresentam uma positividade variando entre 0,25% e 13,03% o que os caracteriza como municípios de baixa prevalência. Quanto a positividade, apenas um município apresentou em algum período do estudo uma intensidade da infecção moderada. Todas os municípios da área de estudo apresentaram registro no SINAN de casos graves da doença no período de estudo. Duas espécies de caramujos de importância epidemiológicas foram registradas em duas cidades da região de saúde em estudo, B. glabrata e B. straminea, tendo sido somente os animais da primeira espécie encontrados positivos para a infecção pelo Schistosoma mansoni. Sendo assim, os dados do presente estudo mostram que a 7ª região de saúde Alagoas apresenta a esquistossomose como um relevante problema de saúde pública, o que requer que medidas de contenção do agravo sejam efetivadas para a melhoria da qualidade de vida da população dessa região.